Greve da categoria será por tempo indeterminado
Foto: Douglas Saviato/Arquivo Engeplus
A partir desta terça-feira, dia 30, usuários das agências bancárias da região devem prestar atenção. Isso porque, os bancários entram em greve a partir da 0 hora desta terça-feira. Com a paralisação por tempo indeterminado, os serviços presenciais de atendimento ao público estarão comprometidos. Só será possível o manuseio dos caixas eletrônicos das agências. Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Criciúma e Região, Edgar Generoso, será estudado em uma assembléia nesta segunda-feira, às 19 horas, no Auditório São José, um atendimento exclusivo aos aposentados.
“Pode ser que realizamos um atendimento diferenciado aos aposentados que não recebem pelo caixa eletrônico. O serviço será em horário especial em Criciúma e no interior até o quinto dia últil. No entanto, essa decisão dependerá de cada agência”, frisa.
A greve foi decidida em assembleia na última quinta-feira. A categoria pede um aumento real de 12,5%, sendo que os bancários oferecem 7,35%. “No último sábado houve uma rodada de negociação, porém, foi oferecido 0,35%, o que deixou os colaboradores ainda mais irritados”, frisa Generoso.
Além do aumento salarial, os profissionais pedem melhores condições de trabalhos, principalmente, com a redução das metas abusivas. Este será o 11º ano consecutivo que a categoria adere ao protesto na região em função de não obter avanços com melhorias significativas para os trabalhadores. Atualmente, aproximadamente 800 colaboradores estão distribuídos em 60 agências de dez municípios integrando a base de Criciúma: Içara, Balneário Rincão, Morro da Fumaça, Forquilhinha, Cocal do Sul, Urussanga, Siderópolis, Nova Veneza, Criciúma e Treviso.
As principais reivindicações dos bancários são:
– Reajuste salarial de 12,5%.
– PLR: três salários mais parcela adicional de R$ 6.247.
– 14º salário.
– Vales-alimentação, refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada;
-Vale-cultura: R$ 112,50 para todos.
– Fim das metas abusivas.
– Combate ao assédio moral.
– Emprego: fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, e combate às terceirizações.