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Ações são desenvolvidas para prestar assistência

Foto: Divulgação/Notisul

Foto: Divulgação/Notisul

Trinta haitianos residem na região de Braço do Norte desde o ano passado. Vieram para o sul do estado em busca de trabalho e uma vida melhor. Para o diretor-adjunto do departamento de educação do município, Rafael Prudêncio Pereira, todos os estrangeiros estão empregados, mas necessitam de ajuda nas questões sociais.
 
“Não basta oferecer trabalho, como seres humanos eles também precisam de assistência nas áreas da saúde e social, além de orientação sobre onde, como, quando e quais órgãos podem auxiliá-los nesta adaptação”, informa Rafael.
 
Conforme o diretor-adjunto, várias ações já estão em andamento, além de encontros e medidas estabelecidas para facilitar a convivência dos estrangeiros com a nova realidade.
 
“Há dificuldades de comunicação, já que os haitianos se expressam verbalmente em crioulo francês, ter acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) e outros benefícios são essenciais para que esta parceria seja positiva. No momento, eles necessitam de inúmeros respaldos”, conta Rafael. “Criamos uma cartilha que em breve será distribuída, com várias orientações e instruções de como podem e devem ter acesso aos serviços públicos. Todo material será escrito na linguagem deles, primeiramente para facilitar de imediato a comunicação. Depois, pretendemos realizar cursos profissionalizantes e de informática”, completa Rafael.
 
Oferta de trabalho

De acordo com o jornal Notisul, a maioria dos haitianos que vieram para a cidade trabalha nos setores da indústria de molduras, alimentos e de produtos de limpeza. Desempenham serviços na área de produção e cumprem horários divididos em turnos. Recebem entre R$ 800,00 a R$ 1,2 mil e  muitos deixaram famílias no Haiti.