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Adequadas ou construídas, duplicação da BR-101 tem 43 pontes liberadas

Foto: Muriel Ricardo Albonico

Foto: Muriel Ricardo Albonico

A construção da ponte sobre o Canal de Laranjeiras é a maior obra da duplicação da BR-101 Sul catarinense. Com 2.830 metros de extensão, a ponte liga Laguna a Pescaria Brava sobre a lagoa de Santo Antônio dos Anjos, com o fluxo de veículos em pista dupla. Além dessa estrutura, a duplicação da rodovia federal em Santa Catarina conta ainda com 43 outras pontes construídas ou adequadas aos novos padrões de tráfego. Menores que a ponte de Laguna, essas travessia são vitais para a movimentação de veículos.

De Palhoça a Passo de Torres, divisa com o Rio Grande do Sul, a BR-101 Sul teve a construção de 29 novas pontes e adequação de outras 14. O trecho com o maior número está entre os municípios de Palhoça a Paulo Lopes, com 14 estruturas concluídas (sete novas e sete alargadas e reforçadas.  No Extremo-Sul, entre Sangão e Criciúma, integrando o Lote 35 de obras de arte especiais (OAEs), 11 estruturas foram liberadas ao tráfego. Foram construídas sete novas pontes: duas no km 358 (Rio Sangão); uma no km 368 (Rio Urussanga, em Morro da Fumaça), uma no km 372 (Rio Esperança), três no km 379 (Rio dos Porcos, em Içara). As outras quatro restauradas no km 358, km 368, km 372 e no km 379.

De todos os lotes de duplicação, o segmento no Lote 28, entre Criciúma a Araranguá, é o único a não ter pontes construídas ou adequadas. O lote, porém, tem o maior elevado liberado ao fluxo de veículos, com 1.736 metros, próximo ao km 404, sobre o banhado de Maracajá. Quando liberado, o Contorno de Araranguá será a maior estrutura construída em solo na duplicação, sendo 2.030 metros de extensão em pista elevada.

A duplicação da BR-101 Sul terá ainda a adequação de quatro pontes localizadas em Capivari de Baixo e em Tubarão, no km 330, km 337, km 339 e no km 346, limite com o município de Treze de Maio. A ponte sobre o rio Tubarão, no km 337, tem consórcio de empresas habilitado para adequação da estrutura, oficializado pelo Diário Oficial da União na sexta-feira, 21. O consórcio EnCi (Engedal-CIMA) apresentou a melhor proposta para a elaboração dos projetos básico e executivo e a realização das obras de construção da ponte sobre o rio Tubarão (lado esquerdo), incluindo a demolição da ponte existente.

Como funciona a adequação

Para o alargamento e reforço da estrutura e a construção das muretas de proteção das pontes antigas, foi necessário que as novas estivessem totalmente concluídas. Todos os pilares de pontes adequadas passam por reforço, para receber a nova carga da rodovia. Com a fundação finalizada, os trabalhos passam a ser executados sobre a pista, que tem todo o pavimento retirado, recebendo nova camada de concreto e asfalto. As proteções laterais antigas são retiradas, a pista é alargada, passando a ter 10,2 metros de largura, como em todos os trechos duplicados. Após são construídas as proteções de concreto laterais, conhecidas como guarda-rodas, instalada a sinalização vertical e horizontal e, enfim, liberado ao fluxo de veículos.

Colaboração: Muriel Ricardo Albonico/Núcleo de Comunicação DNIT/SC