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Buscando incentivar a produção de leite e carne bovina nas pequenas propriedades rurais, a Administração Municipal, por meio da Gerência de Agricultura iniciou nessa segunda-feira (8) a técnica de suporte de silagem de milho. O intuito é garantir aos agricultores o pasto que alimentará os gados durante o inverno, período de escassez de vegetais ingeridos pelo animal.
Conforme o gerente de Agricultura, Salamão da Silveira, o governo disponibiliza um trator e uma ensiladeira. Os equipamentos trituram o pé de milho inteiro e o transformam no suplemento. Após picada, a silagem é armazenada para ser utilizada quando houver pouca opção natural de alimentos.
Pela taxa de R$ 40 por hora, destinado ao Fundo Municipal de Agricultura e Agronegócio, o agricultor agenda um dia para realização da técnica. “Na primavera e no verão há abundância de capineiras e gramíneas que alimentam o gado, por isso é necessário fazer o armazenamento neste período porque a safra plantada geralmente em agosto está pronta agora”, explica Salomão.
O primeiro pedido para silagem já foi atendido em uma propriedade na Linha Cabral. O agricultor Elizeu João Puziski realiza o procedimento há oito anos. Quatro vezes o procedimento foi feito pela Prefeitura. Conforme o agricultor, o serviço fornecido é bastante em conta para se3us negócios. “É bem vantajoso. Se fizer a silagem em particular é cobrado R$ 100 a hora. É uma ajuda significativa”, esclarece.
O proprietário afirma ter pagado de seis a oito horas, o que lhe garante bastante pasto. Silveira explica que 1 hectare da plantação de milho equivale à 7.200 kg de grãos, ou então, à 28 toneladas de silagem.
Agendamento dos serviços
Devido ao período de estiagem em 2014, a procura pelo serviço tende a aumentar, prevê o engenheiro agrônomo da Gerência de Agricultura Fernando Lock Silveira. O agendamento deve ser realizado na Prefeitura com antecedência. “Importante que os agricultores não deixem para última hora. Quando está pronta a safra ela é aproveitável em até três dias. Se não marcar com antecedência, pode não dar tempo por causa da agenda”, ressalva.
Colaboração: Denise Possebon