Maquinário foi levado, neste momento, ao bairro Quarta Linha para trabalhar no escoamento de água
A Defesa Civil de Criciúma foi chamada na noite desse domingo no bairro Quarta Linha, em Criciúma, onde a água da chuva estava invadindo casas da comunidade. De acordo com a coordenadora da Defesa Civil na cidade, Angela Mello, os responsáveis foram até o local o mais rápido possível, mas não foi possível salvar nada. A água inundou algumas casas e as famílias perderam todos seus bens.
Segundo Angela, neste momento a prefeitura municipal enviou uma equipe com o maquinário que fará a água escoar. Acredita-se, por enquanto, que a água tenha vindo de açudes que transbordaram no Morro Albino. “Por causa da forte chuva, acreditamos que estes açudes tenham enchido depressa e transbordado. A água chegou à comunidade rapidamente”, explica Angela. A Defesa Civil ficou no local até as 4h30min para orientar os moradores. Nesta manhã, a coordenadora já está no local novamente para avaliar os prejuízos.
As principais ruas atingidas pela água, segundo o site Engeplus, foram Francisca Cordela e Domingos Rosso, no loteamento Jardim Itália. A água destruiu móveis e pelo menos dois carros de moradores da região. Nesta manhã, as famílias realizam a limpeza das casas com a ajuda de amigos e parentes.
O morador Anderson Cucker explica que a água subiu em cerca de cinco minutos. Ele perdeu diversos equipamentos que usava para trabalhar, além de móveis e eletrodomésticos de dentro de casa. “Tive que colocar meus filhos e meu cachorro em cima de uma mesa para que eles não se afogassem. Eu saí para ver a chuva às 23 horas, e de repente tudo começou a subir. Só deu tempo de tirar o carro da garagem e colocar em um local mais alto e chamar meu vizinho, para também salvar seu carro”, explica.
A água só baixou completamente por volta das 6 horas desta segunda-feira. Segundo Cucker, seu prejuízo já foi contabilizado em no mínimo R$ 5 mil. “Eu ainda não consegui contar tudo, mas só as minhas máquinas de trabalho custarão isso”, ressalta.
Outros moradores que preferiram não se identificar afirmam que a situação é recorrente e acontece ao menos uma vez por ano. Após a limpeza das mais de dez casas atingidas pela água, as famílias começarão a contabilizar o prejuízo causado pela chuva.
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