Segurança

Alerta de ataques é emitido à polícia

Foto: Reprodução Internet

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Prestes a completar um ano após a última onda de ataques criminosos que deixou Santa Catarina entre os principais assuntos em âmbito nacional, as forças de segurança do Estado receberam esta semana um alerta interno para possíveis atentados. A informação foi confirmada pelo comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar (PM) de Tubarão, o tenente-coronel Giovani Silveira do Livramento. 

O pedido, de acordo com o comandante, é para que todos os profissionais de segurança redobrem a atenção durante o trabalho, bem como a segurança pessoal. “É uma medida preventiva. Uma espécie de alerta para que tenhamos ainda mais cuidado. Tendo em vista que completa, neste mês, um ano dos ataques e a proximidade do aniversário da facção criminosa que age nas cadeias catarinenses, o Primeiro Grupo Catarinense (PGC)”, explica o tenente-coronel. 

Além da segurança pessoal, o alerta é para o cuidado redobrado com prédios e veículos das forças de segurança. Isso após o salve geral (expressão usada pelo crime organizado para ordenar ataques no Estado) ter partido do Presídio de São Pedro de Alcântara. “Na região de Tubarão, além desses cuidados, como ação preventiva, redobramos a atenção em áreas de risco. Lá, ao invés de uma viatura, disponibilizamos duas”, antecipa o comandante.

Incêndios em TB foram criminosos

Segundo o Jornal Diário do Sul, a polícia investiga os três incêndios registrados há pouco mais de uma semana em Tubarão, onde um caminhão e um automóvel HB20 ficaram destruídos no sábado e um Palio Adventure que também foi incendiado no dia 30 de janeiro, mas teve as chamas contidas por um popular. Até o momento, o que já se tem de informação sobre os casos é de que se trata de ações criminosas. Porém, até o momento, ainda aguarda-se confirmação para saber se foram fruto de ataques ligados a facções criminosas.  

Santa Catarina foi alvo de ataques em série pela primeira vez em 2012, entre 12 e 18 de novembro. À época, em Tubarão, criminosos lançaram coquetéis molotov contra o carro de um policial militar aposentado e o guincho de uma empresa que presta serviço para a Polícia Militar. Do final de janeiro ao início de março deste ano, o Estado voltou a ser atingido pela onda de atentados. Foram registrados ataques em 37 cidades, entre elas Imbituba, Laguna e Tubarão. Nas duas séries, o PGC foi apontado como o suspeito dos ataques.