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Alteração no calendário Juliano deu origem ao Dia da Mentira

Foto: Divulgação/Internet

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A ligação da Igreja com a ciência remonta, segundo o seu arquivo, do século XV. Nos séculos XVII e XVIII a Igreja Católica estava na vanguarda das descobertas científicas por conta de que a grande maioria dos cientistas europeus, estudavam em mosteiros.

Criado no ano 45 a.C pelo Imperador Romano Júlio César o calendário Juliano é um dos grandes exemplos. Em 1580 foi construída no Vaticano uma torre quadrada também chamada de Torre dos Ventos, pois, havia suspeita de que o calendário apresentava problemas. Então, foi criado um instrumento cientifico para mostrar com exatidão ao Papa Gregório XIII que o antigo calendário Juliano estava deslizando.

Nesta sala se mede a altura do sol ao meio dia de acordo com a as estações metrológicas. As suspeitas estavam certas, o ano solar estava menor do que se pensava em cerca 11 minutos de atraso por ano. Parece pouco, mas depois de quinze séculos se acumulando a diferença já era muito grande.

Foi ai que o Papa determinou que dez dias, a partir do mês de outubro de 1582, fossem apagados do calendário e decretou também que o ano deveria começar no dia 1º de janeiro e não no final de março como era antes.

As colônias protestantes americanas demoraram a adotar o novo calendário do Papa e utilizaram o velho calendário nos duzentos anos seguintes, comemorando o ano novo no final de março.

Os norte-americanos foram considerados tolos até que por causa disso o dia 1º de abril ficou conhecido como o dia da mentira.

Fonte: Discovery  – Acesso Secreto Vaticano de Hiago Rebello

Colaboração: Julio Cesar Cardoso – IHGTC