Geral

Aluna da FCC é aprovada para Escola do Balé Bolshoi

Lorrani Vicente da Rosa integrará o seleto grupo partir de fevereiro

Foto: Denise Possebon

Foto: Denise Possebon

A bailarina criciumense e aluna da oficina de dança da Fundação Cultural de Criciúma (FCC) Lorrani Vicente da Rosa, a partir de fevereiro passa a integrar o seleto grupo da Escola Balé Bolshoi, uma das companhias de dança mais famosas do mundo. O nome da pequena notável estava na lista de aprovadas na seletiva realizada em Joinville no fim de semana.

Professor da menina desde que ela ingressou na dança pela FCC, há aproximadamente quatros, Valter Savi afirma que talento e dedicação são marcas registradas de Lorrani. Características como biótipo físico, flexibilidade, força, postura artística e carisma já apontavam que ela teria chances de conquistar a chance. “A gente sabia que ela era bem talentosa e dedicada. É uma menina que nasceu para a dança e tem tudo que o Bolshoi quer”, afirma Savi.

Moradora do bairro Santo Antônio e aluna da Escola Municipal Giácomo Zanette, Lorrani afirma não ter tido dificuldades durante a seletiva. “Não sabia se passava ou não, mas foi fácil porque o Savi me ensinou bastantes coisas. Eu me preparei muito em casa para passar”, conta.

A Escola Bolshoi de Moscou é considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco e pela ONU. Nesta última seletiva em Joinville, sede da única escola da companhia fora da Rússia, apenas 22 meninas e 20 meninos foram aprovados. Participaram candidatos do Brasil e do exterior.

Lorrani foi indicada para a seletiva por meio da professora e jurada, Maria Antonieta Spadari que veio a Criciúma ministrar um curso e percebeu suas habilidades. “Eu emagreci dois quilos para ir para lá. As meninas magras passam, mas tem que ter talento”, diz Lorrani, hoje com 29kg e 1,42 de altura.

Aprovada no Curso Básico de Dança Clássica Feminina, a criciumense deverá se mudar para Joinville nos primeiros dias de fevereiro para acompanhar o início das aulas, no dia 9.

O apoio vindo da mãe

Foi por meio dos olhos atentos da mãe, Ângela Vicente, que Lorrani ingressou na dança. Desde muito nova a menina tinha habilidades para cambalhotas, piruetas e bananeiras e Ângela resolveu investir na filha colocando na Oficina de Dança da FCC. “Minha mãe sempre quis uma filha bailarina e percebeu que eu tinha talento”, afirma a menina.

Agora, com a aprovação, a mãe que sempre acompanha a carreira de Lorrani, afirma abraçar o sonho da filha se mudando junto para a Norte do Estado. “Vou abandonar tudo para acompanhar a minha filha. Primeiro vou eu e ela apenas. Depois quem sabe, a família toda”, afirmou Ângela, que é casada e tem outra filha.

Colaboração: Denise Possebon