Educação

Alunos não terão recesso escolar

Foto: Reprodução Jornal Notisul

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A greve sempre traz alguma consequência. Após mais de 70 dias de paralisação dos professores na rede estadual de ensino de Santa Catarina, a situação adversa caiu no ‘colo’ dos alunos. 

A programação dos pais, com filhos em idade escolar para as férias deste mês, deverá ser revista, uma vez que as duas semanas de folga não ocorrerão em algumas instituições de ensino das regiões de Tubarão, Braço do Norte e Laguna.

O calendário escolar garante ao aluno o mínimo de 200 dias letivos ou 800 horas-aulas. E, desta maneira, os professores, a direção e a comunidade escolar montaram um cronograma para seguir as atividades até dezembro ou início de janeiro do próximo ano. 

Conforme a supervisora de educação básica profissional da Gerência Regional de Educação (20ª Gered) em Tubarão, Terezinha Mendonça Machado, o ano letivo não será prejudicado. “Aproximadamente cinco ou seis escolas terão que repor as aulas no recesso escolar. Infelizmente, a perda foi para o aluno. Os pais entenderão e terão que enviar os seus filhos à instituição. O calendário foi feito e utilizaremos os sábados e feriados para a reposição”, expõe. 

Na região de abrangência de 19ª Gered, em Laguna, a situação não é diferente. Das 31 unidades de ensino, 29 fizeram o cronograma de reposição e apenas duas terão o recesso escolar normal: a Escola Gregório Manoel de Bem e a Pekua Marangatu. “Estamos fechando o segundo bimestre agora. O atraso é de dois meses. Provavelmente, as aulas encerrarão no dia 5 de janeiro, mesmo com a reposição”, afirma a gerente de educação Karmensita Cardoso.

Na  36 ª Gered, em Braço do Norte, as reposições já iniciaram e as aulas encerrarão entre os dias 30 e 31 de dezembro nas escolas Aldo Câmara, em Santa Rosa de Lima, e Dom Joaquim, em Braço do Norte. 

Escolas na região

Na região, ficaram totalmente fechadas durante a greve as escolas Dom Joaquim, em Braço do Norte (853 alunos), e Aldo Câmara, em Santa Rosa de Lima (139 alunos). De forma parcial, a região chegou a ter 25 instituições em que alguns professores ficaram paralisados.

Greve

A greve ocorreu de 24 de março a 3 de junho passado. De acordo com a secretaria de estado da educação, cerca de 5% (dois mil professores) estavam ausentes. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino do Estado de Santa Catarina (Sinte-SC) informou que 20% ficaram parados.

Com informações do jornal Notisul