Foto: Divulgação / Clicatribuna
A região carbonífera deve ter uma injeção de R$ 325 milhões em sua economia com o 13º salário deste ano. Os trabalhadores da indústria, construção civil, comércio, serviços e agricultura receberão R$ 235 milhões, enquanto que aposentados e pensionistas do INSS devem ser responsáveis por R$ 90,9 milhões. No comparativo com 2013, o montante pago será 16,7% superior. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo curso de Ciências Econômicas da Unesc, e têm como fonte o Ministério do Trabalho e Emprego e a Previdência Social.
Criciúma será o município entre os 12 que compõem a Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) responsável pela maior fatia do incremento com o 13º: R$ 120, 9 milhões, valor 15,8% maior que no ano passado. O setor que vai desembolsar a maior quantia este ano será o de serviços, R$ 53 milhões, seguido pela indústria, com R$ R$ 38 milhões.
O coordenador do curso de Ciências Econômicas da Unesc, Thiago Fabris, explica que há alguns anos o setor de serviços têm se destacado na economia de Criciúma, algo comum em cidades polo de todo o país. “É comum municípios que são polos regionais desenvolverem os serviços, já que moradores das outras cidades os procuram seja para ir ao médico ou para fazer um curso superior”, comenta.
Apesar de Criciúma ser responsável pelos maiores valores, quem apresentou um crescimento maior do 13º no comparativo entre 2013 e 2014 foi Treviso. O município elevou em 59,4% os valores a serem pagos este ano, chegando a R$ 4,1 milhões. A indústria foi a maior responsável, com R$ 3,6 milhões.
A tabela foi elaborada por Fabris e pelo professor Renato Rampinello. Mas os alunos do curso também têm contato com estes dados. Segundo o coordenador de Ciências Econômicas, dentro da disciplina de Economia do Trabalho e da Tecnologia, os estudantes têm acesso a todos os dados dos diferentes setores da região, fazendo a sua análise.
Com informações do site Clicatribuna