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Apae Criciúma comemora 46 anos com arraial

Os 46 anos de fundação da Apae Criciúma foram comemorados com festa julina, nesta quinta-feira. Colaboradores transformaram o ginásio de esportes num grande arraial, com direito a quitutes de época, pescaria, fogueira simbólica e bandeirinhas. 12 turmas apresentaram oito quadrilhas, teve até casamento jeca, com a presença de padre, delegado e convidados. Um prazeroso momento de integração entre alunos, pais e funcionários da entidade. “Atividades como essa são importantes para a socialização do grupo. Acabamos de ver muitos alunos superando limites por meio da dança. É gratificante acompanhar o avanço deles”, comemora a coordenadora pedagógica Laktiel dos Santos Alexandre.

A dona de casa Greice Floriano e a filha Maryana compareceram vestidas a caráter. Com paralisia cerebral e hidrocefalia, a menina frequenta a Apae há dois anos, após a mãe vencer o preconceito e a falta de informação. “Confesso que o primeiro passo foi doloroso, mas tudo mudou ao conhecer o trabalho humano que é desenvolvido aqui. A entidade não acolheu apenas a Mary, mas toda a nossa família. Cada conquista dela, mesmo pequena, é uma grande vitória para nós”, explica emocionada.

Exemplos de superação, como o de Maryana, são possíveis graças ao trabalho de uma equipe multidisciplinar composta por médicos (pediatra e psiquiatra), fisioterapeuta, dentista, psicóloga, pedagoga, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional, nutricionista e assistente social. Além disso, são oferecidas atividades nas áreas de educação física, música, artes e informática. “Todas as ações são voltadas ao desenvolvimento pleno das potencialidades dos alunos. Buscamos, diariamente, a construção da cidadania, inclusão social e educacional e a melhoria da qualidade de vida de cada um”, reforça a vice-presidente Maria Neiva Mezzari Borges, a colaboradora mais antiga da entidade, com 36 anos de voluntariado.

Atualmente, a Apae Criciúma conta com 230 alunos, em dois períodos de atividades: manhã e tarde. A aluna mais jovem possui três meses de idade e o mais idoso 59 anos. A entidade atende pessoas com deficiência intelectual e múltipla, além de síndromes associadas, como Down, Rett West, Seckel, entre outras.

Colaboração: Caroline Bortot/Assessoria de Imprensa Apae

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