Segurança

Após dois anos, polícia identifica sequestradores de gerente de banco e seus familiares em Forquilhinha

Foto: Lucas Jorge/Arquivo Clicatribuna

Foto: Lucas Jorge/Arquivo Clicatribuna

Após completar dois anos e 13 dias de um dos crimes mais repercutidos de Forquilhinha, o caso novamente vem à tona. De acordo com o site Clicatribuna, a Polícia Civil do município, com apoio da corporação do Rio Grande do Sul (RS) e da Polícia Civil de Sombrio, identificou dois dos cinco criminosos que sequestraram o gerente do Banco do Brasil de Forquilhinha e a família dele, mantendo-os reféns na própria casa sob a mira de armas de fogo e até de granada. Eles invadiram a residência das vítimas na noite do dia 29 de fevereiro e só deixaram o local na manhã do dia 1º de março.

Pela manhã parte dos criminosos levou a esposa do gerente e as duas filhas do casal até um cativeiro – provavelmente em outro município – com o carro da família e depois trocaram de veículo. Enquanto isso, o gerente foi até o banco pegar o dinheiro, cerca de R$ 800 mil, que chegou em um carro-forte momentos antes, tudo sob a vigia de alguns dos assaltantes. Caso não houvesse a entrega, os criminosos ameaçaram que iriam matar a família dele. O grupo usou rádio para se comunicar e estava monitorando o funcionário da agência bancária há cerca de quatro meses. Após o dinheiro ter sido entregue pelo gerente, os familiares foram abandonados na BR-101, em Içara. O grupo foi audacioso, o banco ficava somente há 50 metros da delegacia.

Um deles está foragido

Para o delegado Márcio Campos Neves, a identificação foi um grande passo na investigação do caso. “Tivemos apoio da polícia gaúcha e uma grande ajuda da Polícia Civil de Sombrio, que fez um trabalho excepcional. Essa dupla, que é do Rio Grande do Sul, tem uma vasta ficha criminal. Eles também foram identificados por envolvimento no sequestro da família de um tesoureiro do mesmo banco em Içara, e no assalto a agência em Sombrio, crimes que ocorreram naquele mesmo ano”, afirma a autoridade policial.

Conforme Neves, um deles está preso. Já o outro está foragido e possui um mandado de prisão por outro crime. “Semana que vem quero representar pela prisão preventiva deles pelo crime de extorsão mediante sequestro”, informou o delegado, acrescentando que as investigações foram prejudicas pela complexidade do caso, aliada ao baixo efetivo e a troca de policiais e delegados que ocorreu nos últimos dois anos na delegacia do município, o que influenciou na demora.