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“Aqui no Criciúma quem manda sou eu”, diz Angeloni

Foto: Arquivo/Engeplus

Foto: Arquivo/Engeplus

O presidente do Criciúma Esporte Clube, Antenor Angeloni, comentou nesta quinta-feira  a saída do técnicoArgel Fucks e algumas situações relacionadas ao planejamento do clube para a temporada 2014. Confira abaixo trechos do conteúdo publicado no Blog do Tigre, onde também há o áudio completo.

Conforme Angeloni, a contratação do ex-técnico Argel Fucks  contrariou a diretoria. “Quando eu disse o seguinte: vou trazer, porque todo mundo concorda com aquilo que eu faço. Aqui no Criciúma quem manda sou eu. Sempre foi, desde quando eu entrei disse que para resolver essa situação toda teria que ser um ditador. Então foi sempre assim. A coisa foi muito dirigida contra o Cláudio, não sei por quê. Não sei por que o Argel agiu de maneira tão agressiva quando tinha um contrato muito claro até o dia 8 de dezembro”, explica.

Segundo o site Engeplus, o presidente afirma que Fucks entrou no clube para resolver o problema do Criciúma naquela situação. “Simplesmente ele já estava com os dias contatos. Falou outras coisas que não é tanto verdade. Pagamos o Argel desde que ele chegou aqui, R$ 240 mil, R$ 250 mil. Ele falou que R$ 18 mil. Em 70 dias ele ganhou R$ 250 mil entre salários e bichos. Então tem algumas inverdades que não entendi o porquê foram ditas. Estou aqui para o bem do Criciúma, para que a nossa torcida fique calma e tranquila. Eu sei o que estou fazendo. Se é que não acreditam em mim, não sei o que tenho que fazer mais aqui no Criciúma. O que tenho que conquistar mais? Cada ano é uma conquista. Isso é uma conquista inédita. É uma coisa fabulosa. Nós ficamos na Série A. Considero um milagre”.

Angeloni acrescenta que o clube só não quis a permanência de Fucks para o ano que vem porque haveria uma dificuldade de relacionamento. “Não quero isso dentro de uma empresa. Não pode haver esse tipo de coisa. Então para o bem do Criciúma, para o bem do Argel, para o bem de todos. Acho que o Cláudio está sendo muito sacrificado. Não tem razão nenhuma. O Cláudio não manda nada. Quem manda sou eu. E acabou-se”.