Segurança Pública

As frentes de combate ao crime e o fim da sensação da impunidade

A violência tomou proporções astronômicas nos últimos anos, vide o que está ocorrendo no Rio de Janeiro, fazendo com que a população, cumpridora dos seus deveres, acabe renunciando seus direitos mais básicos, especialmente o da liberdade, já que está obrigada a se trancar em casa, em regime fechado, enquanto os criminosos estão à solta.

Os maiores responsáveis pelo aumento da violência são os crimes de tráfico de drogas, homicídio e contra o patrimônio, como é o caso dos furtos, roubos e receptações. Mas como podemos atuar para combater a criminalidade?
Para isso são necessárias várias frentes de atuação para que isso aconteça:

A primeira está ligada a uma legislação mais rígida contra os criminosos (atualmente um indivíduo que é preso por furto ou receptação tem que ser posto em liberdade logo após pagar fiança, que pode ser de um terço do salário mínimo, ou seja, um valor insignificante perto das consequências do crime.

A segunda está ligada a uma forte atuação dos órgãos da segurança pública, do Ministério Público e do Poder Judiciário, cabendo às polícias uma atuação preventiva e repressiva, neste último caso, por meio de uma investigação qualificada por parte das Polícias Civil e Federal, que levarão ao Ministério Público os autores dos crimes, os quais serão denunciados e processados junto ao Poder Judiciário em ações judiciais que tramitem com rapidez, motivo pelo qual todos os órgãos que atuam nessa perseguição do crime (persecução criminal), precisam de investimentos para uma atuação eficiente, evitando-se que a sensação de impunidade estimule ainda mais os criminosos e desmotive o cidadão, em especial na atuação contra a corrupção dos políticos.

A terceira frente se dará por meio da construção de uma base familiar sólida, com o estabelecimento do maior vínculo possível entre pais e filhos, no qual se aborde com seriedade e responsabilidade assuntos importantes como o consumo de drogas, ponto-chave de várias de nossas mazelas, tudo isso atrelado à uma atuação integrada da comunidade, assistência social e também na busca pela religiosidade para que possamos nos unir ainda mais enquanto humanos.

A quarta e última frente de atuação deve ser no investimento em uma educação adequada, por meio da valorização dos professores e da criação de um mecanismo que estimule as crianças e os adolescentes a gostarem de estudar.

Se não investirmos em segurança, não teremos presente. Se não investirmos em educação não teremos futuro. Tudo passará por essas duas áreas se quisermos ter um país mais seguro e digno para nossos filhos.

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