Saúde

Automação que permite atualização de informações dos sinais vitais de pacientes do HSJosé a cada 30 minutos

Foto: Katia Farias

Foto: Katia Farias

Desde a semana passada, o HSJosé conta com uma nova técnica utilizada na Unidade de Terapia Intensiva da Instituição. O novo procedimento é uma integração entre a central de monitoramento da Unidade de Terapia Intensiva com o sistema Interno do Hospital, o Tasy.

A nova ferramenta tem a função de enviar todos os sinais vitais dos pacientes internados na Unidade, captados a cada 30 minutos pelos monitores, e enviar para o Tasy, diminuindo assim, o tempo da atualização de informação sobre o estado do paciente.

Antes todo trabalho era feito manualmente, e o técnico de enfermagem era o responsável por recolher as informações dos sinais vitais de cada paciente e abastecer o prontuário a cada duas horas.

Com o novo procedimento, desenvolvido pela Philips (responsável pelo software Tasy) e pela Dixtal-Philips (fornecedor de monitores e centrais de monitoramento) implantado pelos setores de Tecnologia e Manutenção Clínica do HSJosé, médicos da UTI conseguem em menor intervalo de tempo obter informações vitais necessárias sobre o paciente internado. “O risco de erro humano na transcrição de dados diminui drasticamente. Tenho certeza que os benefícios são significativos para o setor e principalmente para o tratamento do paciente. Agora os dados são mais precisos, a cada 30 minutos as informações do paciente são atualizadas automaticamente no sistema, o processo auxilia o médico em sua conduta. A redução do tempo no repasse de informações entre sistemas pela enfermagem, significa também mais agilidade na prestação de serviço e mais qualidade no atendimento ao paciente”, aponta Andreia Pisoni, Gerente de Tecnologia de Informação do HSJosé.

Para implantação do novo serviço, foi necessário a troca de uma central já existente, por uma com o protocolo Health Level Seven – HL7; este modelo de protocolo é padrão para registro eletrônico na área da saúde. Após a troca, foi necessário realizar a configuração do equipamento na rede interna, para que a comunicação entre a CENTRAL X TASY, pudesse acontecer.

A viabilização e instalação da comunicação entre equipamentos, foi possível, porque as equipes da manutenção clínica e tecnologia da Informação trabalharam durante oito meses para que o processo fosse concretizado. Já a viabilização efetiva do processo na UTI Cardiovascular, ou seja, o teste de funcionamento do serviço, parametrizando os equipamentos e concluindo com sucesso a comunicação e envio das informações de ambas as partes, Tasy para a Central, (Transferência, alta e inclusão) e Central para o TASY (sinais vitais dos pacientes), levou apenas um dia.

Colaboração: Katia Farias