Insatisfeitos com o novo contrato de trabalho proposta pela JBS, os avicultores do Sul do estado publicam hoje uma nota de repúdio nos veículos de comunicação imprensa. “O contrato atual possui cláusulas que prejudicam ainda mais o lado do produtor. Um delas é a proibição na propriedade de qualquer tipo de animal, dando exclusividade a atividade de avicultura.
A votação pela nota de repúdio foi unânime na assembleia realizada no último sábado que reuniu aproximadamente 200 produtores”, coloca o presidente da Associação dos Avicultores do Sul Catarinense, Emir Tezza. De acordo com Tezza, a maioria dos produtores que estiveram na sede das agroindústrias assinaram o contrato porque foram pressionados e não tiveram tempo para analisar o documento com antecedência.
Na assembleia realizada no último sábado, um estudo encomendado pela Associação à Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) mostrou que o custo de produção seria de R$ 1,10. Hoje, conforme, Tezza, os produtores recebem em média R$ 0,58 por ave, o que seria menor do que os custos atuais. Segundo o estudo, os produtores deveriam receber entre R$ 1,30 a R$ 1,40 por ave.
O estudo será agora encaminhado ao Ministério Público do Trabalho e a direção da JBS. De acordo com a assessoria de imprensa da JBS, à empresa somente se manifestará após ter acesso ao estudo.
Durante essa semana, os avicultores também programam novas manifestações em frente às unidades da JBS em Forquilhinha, Morro Grande e Nova Veneza.
Com informações do site Clicatribuna
