Economia

Bancários realizam paralisação contra demissões no HSBC

As agência de Criciúma, Cocal do Sul e Morro da Fumaça permanecerão fechadas nesta quinta-feira, dia 13

Foto: Maristela Benedet / Comunicação Sindicato dos Bancários e Financiários de Criciúma e Região

Foto: Maristela Benedet / Comunicação Sindicato dos Bancários e Financiários de Criciúma e Região

Bancários das agências do HSBC de Criciúma, Cocal do Sul e Morro da Fumaça participam de paralisação nacional nesta quinta-feira, dia 13. O motivo são as por volta de 800 demissões que ocorreram em todo o Brasil em menos de uma semana. Entre elas, está uma dispensa de um funcionário da agência Criciúma, realizada no dia 11.

O diretor do sindicato e funcionário do banco, Julio Zavadil, explica que o HSBC alega estar em processo de reestruturação, realizando demissões em massa. “Este fator prejudica diretamente o trabalhador que está preocupado e adoecendo, além de refletir na Participação nos Lucros e Resultados, em função do seu desempenho”, disse. 

Na tarde de ontem, dia 12, o  Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR) realizou uma audiência de mediação entre o HSBC e o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região. Na ocasião, o procurador Alberto Emiliano de Oliveira Neto orientou o banco inglês a suspender as dispensas e iniciar uma negociação com os representantes dos trabalhadores. O procurador propôs que o HSBC se manifeste até até segunda-feira, dia 17, sobre as providências a serem tomadas. 

Para o secretário da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) Miguel Pereira, as demissões deveriam ser a última opção tomada pelo banco. “Segundo os tribunais, esse tipo de desligamento só poderia ocorrer após o esgotamento de todas as possibilidades de aproveitamento dos trabalhadores, através de um processo de negociação coletiva com as entidades sindicais", salientou.

Texto: Ketully Beltrame

Colaboração: Maristela Benedet / Sindicato dos Bancários e Financiários de Criciúma e Região