Segurança

Bebê de três meses fica ferido em creche

Foto: Divulgação

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Uma criança com três meses apresenta hematomas no rosto. O ferimento foi provocado em uma creche nesta manhã no bairro Laranjinha, em Criciúma. A família foi informada sobre o machucado através da direção da escola por volta das 10h30min. Para a madrinha do bebê,Camila Formiga da Silva, o ferimento ocorreu pela falta de atenção dos profissionais que estavam em sala de aula. De acordo com a coordenadora do departamento de educação infantil da Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc), Helen Marcelino Jaques, por se tratar de uma criança, o fato é considerado normal. A família informou o caso ao Conselho Tutelar de Criciúma no início desta tarde.

Segundo informações do site Engeplus, conselheiros irão até a unidade escolar nesta terça-feira conversar com a direção da instituição e verificar as dependências da escola. Segundo a conselheira tutelar, Marta Remor, as providências são realizadas, sendo que este é o primeiro caso do ano que chega até o Conselho Tutelar envolvendo bebê ferido em escola. A criança passará por exame de corpo e delito nesta quarta-feira no Instituto Médico Legal (IML) de Criciúma. Nesta tarde, a mãe da criança realizou um Boletim de Ocorrências (B.O) na Delegacia de Proteção à Mulher, à Criança, ao Adolescente e ao Idoso. 

“A secretária pediu desculpas, explicou que uma criança maior foi quem machucou o bebê, mas faltou cuidado e se acontecesse algo pior? Deveria ter uma atenção maior. A mãe deixou o filho na creche às 7 horas e ficou desesperada quando o viu”, frisa Camila. Conforme Helen, os profissionais trabalham na orientação, na prevenção, mas não há como garantir o não acidente entre as crianças. 

“Neste caso foi um arranhão. As situações ocorrem muito rápido. Em um segundo acontecem os acidentes, na nossa casa é assim. Na escola, no entanto, existem menos móveis, mais gente no cuidado das crianças e mesmo assim estes registros quando acontecem são normais, não quer disser que não houve cuidado. Uma mordida ou um arranhão em crianças de dois, três anos é normal”, comenta. 

Ainda segundo Helen, no mês passado houve outro registro, onde uma criança caiu de um escorregador. “Temos 29 CEIs pela cidade e quando acontece algum acidente damos o suporte para família”, comenta. A determinação é de um profissional para oito crianças em sala de aula. Na turma do bebê ferido, estavam três profissionais e aproximadamente 16 crianças no momento do acidente.