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Benefícios têm reajuste de 10%

O programa foi criado para extinguir ou minimizar, ao máximo, a extrema pobreza no Brasil.

Foto: Divulgação/Notisul

Foto: Divulgação/Notisul

A partir de 1º de junho, o valor que define a linha de extrema pobreza do país será reajustado em 10%, de R$ 70,00 para R$ 77,00. Com isso, o Programa Bolsa Família garantirá a complementação de renda de forma a que nenhuma família tenha ganho mensal per capita abaixo de R$ 77,00. Ao todo, 36 milhões de pessoas se manterão fora da situação de extrema pobreza em decorrência da transferência de renda do Bolsa Família. 
 
O parâmetro adotado para a linha de extrema pobreza no lançamento do Plano Brasil Sem Miséria, em junho de 2011, é o mesmo que a Organização das Nações Unidas usa para os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio: US$ 1,25 ao dia, por pessoa. O valor foi atualizado pela paridade do poder de compra. 
 
Da mesma forma, outros benefícios do Bolsa Família foram atualizados, de acordo com decreto da presidente Dilma Rousseff publicado na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União. O benefício variável pago por gestante, nutriz, criança ou adolescente até 15 anos de idade sobe de R$ 32,00 para R$ 35,00 até o limite de R$ 175,00 mensais por família. Já o benefício variável vinculado ao adolescente até 17 anos passa de R$ 38,00 para R$ 42,00 mensais, até o limite de R$ 84,00 mensais por família. 
 
Segundo o jornal Notisul, a medida custará R$ 1,7 bilhão neste ano, referente a sete meses de benefícios. Para 2015, a estimativa de investimento é de R$ 2,7 bilhões.
 
O valor adicional a ser pago garante que cada membro da família tenha renda superior a R$ 77,00 considerando os rendimentos próprios adicionados ao valor de complementação do Bolsa Família. O pagamento médio para as famílias que recebem esse benefício de superação da extrema pobreza passará de R$ 216,00 mensais para R$ 242,00. O valor a ser pago por família continuará a variar caso a caso, de acordo com a severidade da pobreza.