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Cadela adotada não foi agredida por adolescente

Foto: Divulgação/Notisul

Foto: Divulgação/Notisul

A cadelinha Meg, que foi salva pelo jovem Ériclys Machado, nesta segunda-feira, em Tubarão, não é o mesmo animal que foi agredido pelo adolescente de 16 anos, na pista de skate. A confirmação veio da própria monitora do estacionamento rotativo que interrompeu a agressão.

Priyanca Yamanda da Costa disse que o cachorro adotado é de tamanho médio e cor aparentemente amarelada. Já o que aparece no vídeo tem porte pequeno e é branco. A monitora constatou ainda que o cão agredido era um macho e não uma fêmea. “Ontem ainda vi o cachorro pelo centro da cidade. Ele nem estava machucado”, disse a monitora.

A cadela encontrada por Ériclys em frente a sua casa, durante a madrugada da última segunda-feira, estava machucada em uma das patas. O animal, de cor caramelo, mancava e estava molhado. Sensibilizados com a situação, ele e um amigo abrigaram a cadelinha e a alimentaram. 

“Duas pessoas estiveram na minha casa na manhã seguinte. Elas me disseram que faziam parte de uma ONG de proteção animal e olharam a cadela. Ambas me confirmaram que o animal era a mesmo que foi agredido na pista de skate”, relatou Ériclys.

Segundo o jornal Notisul, ao contrário do que o jovem disse, os representantes da ONG Movimenta Cão emitiram uma nota, onde informam que nenhum dos membros  da diretoria ou do conselho fiscal estiveram na casa do jovem. Muito menos reconheceram ou testemunharam que o cão adotado era o mesmo agredido na pista de skate.

Envolvidos na agressão prestarão serviços comunitários

O promotor de justiça da infância e juventude de Tubarão, Osvaldo Cioffi Júnior, definiu, após ouvir os dois jovens envolvidos na agressão, que eles prestarão serviços comunitários à sociedade. A medida foi tomada porque os autores não cometeram um ato de violência contra o ser humano, nem se colocaram em situação de risco. O cachorro, que ainda está nas ruas do município, foi agredido por um adolescente. Além dele, o dono da muleta usada na agressão ao animal, também foi citado pelo ato infracional.  A agressão ocorreu na última sexta-feira. Toda a ação foi gravada por meio de um telefone celular. O cão, assustado, tenta fugir, mas não consegue. Sempre que o cachorro escorrega, o garoto o acerta com a multa. O caso foi investigado pela delegada Vivian Garcia, da Delegacia da Criança, do Adolescente, de Proteção à Mulher e ao Idoso (Dpcapmi).