Foto: Divulgação/Notisul
A Polícia Civil Ambiental fiscalizou ontem o Cemitério Municipal de Tubarão após a denúncia de que restos de urnas funerárias estavam depositados no local de forma ilegal. O secretário de infraestrutura e o gerente de limpeza e urbanização da prefeitura serão intimados para prestar esclarecimentos.
De acordo com o agente civil ambiental, Johnny Cesar Henrique, é proibido colocar lixos a céu aberto. “O problema é o modo de adequação do lixo. Caso estivessem embalados e colocados em local com cobertura não haveria problema”, explica.
O vigia do cemitério, Nelson Ana Marcos, conta que a prefeitura faz o recolhimento uma vez ao mês, mas agora faz mais de dois meses que não passam para fazer o recolhimento. “Depois da limpeza feita nos túmulos, os restos de caixões são depositados em um lugar dentro do próprio cemitério, para que depois possam ser recolhidos pela prefeitura e mandados para a incineração”, ressalta o vigia.
Segundo o jornal Notisul, um termo de referência para a contratação de uma empresa que fará o recolhimento e destinação adequada dos rejeitos produzidos nos cemitérios sob responsabilidade do município é finalizado. A expectativa é lançar a licitação até a próxima sexta-feira.
Representantes da administração pública informam que os processos de contratação de serviços e obras demandam tempo entre a elaboração dos projetos e a efetiva execução. De acordo com o prefeito Olávio Falchetti, esta questão dos resíduos dos cemitérios é antiga, e apresenta problemas desde a década de 1980. “Esta é a primeira vez que o município efetivamente busca a solução obedecendo todos os princípios legais e ambientais. Além disso, já iniciamos o processo de licenciamento ambiental dos cemitérios”, esclarece.
