Saúde

Caminhada e missa vão marcar o Dia Mundial na Luta Contra a AIDS

Foto: Divulgação

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Como forma de despertar a consciência sobre a necessidade de prevenção sobre a epidemia da AIDS e promover uma reflexão da sociedade e órgãos públicos sobre a doença o Governo de Içara, junto da Secretaria de Saúde e Programa Municipal DST/HIV/AIDS e hepatites virais, promove, nesta segunda-feira, dia 1º de dezembro, a primeira caminhada em alusão ao “Dia Mundial na Luta Contra a AIDS”.

A ação inicia às 19 horas com a caminhada saindo em frente à prefeitura e encerrando na igreja Matriz onde acontecerá a celebração religiosa ministrada pelos Padres Antonio Vander e Eloir Borges. Após a missa haverá a partilha do bolo e em seguida o encerramento com a apresentação do Coral Show Criança Feliz.

O tema da campanha neste ano é “Aids não tem cura, preconceito tem”.

Tratamento garantido no município

Atualmente, 470 pacientes virais são assistidos pelo município, sendo que muitos deles já desenvolveram a doença. Além da medicação garantida, esses pacientes dispõem de exames de controle de imunidade, atendimento de médico ginecologista e infectologista, nutricionista, psicóloga, enfermeira, técnica de enfermagem e assistência social e ainda participam de grupos de psicoterapia.

Segundo a coordenadora dos Programas Municipais de DST/HIV/AIDS e Hepatites Virais, Samira Abdenur, há um aumento expressivo no número de jovens adultos infectados na cidade. “Hoje o número de pacientes jovens adultos têm subido significativamente, e o número de mulheres infectadas já o mesmo que o de homens. Na década de 90 estes dados eram 36 homens para uma mulher infectada. Apesar disso, temos muito há comemorar, pois desde que os programas foram efetivados em Içara não tivemos mais casos de crianças infectadas, e isso se dá devido ao controle durante o pré-natal. É um grande passo”, avalia.

Samira ainda assinala que o uso de preservativo ainda é a melhor maneira de evitar a transmissão, não somente do HIV, mas também de todas as doenças sexualmente transmissíveis.

Já o secretário de Saúde, Lauro Nogueira, ressalta que a orientação do Ministério da Saúde e testar e tratar todos. “Com este procedimento o risco de transmissão diminui porque a medicação impede a replicação viral”, explica acrescentando que o teste rápido para HIV, assim como sífilis e hepatite B e C, são ofertados em todas as unidades de saúde.

“Com os testes rápidos de HIV aumentamos de 250 exames mensais para 1.000, pois com este procedimento conseguimos levar os exames às empresas, eventos e ações promovidas pelas secretarias”, destacou a coordenadora do programa DST/HIV/AIDS .

Colaboração: Alexandra Cavaler/Assessoria de Comunicação PMI