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Camisas femininas ganham em ousadia sem perder a seriedade

Peça que veio do guarda-roupa masculino conquista cada vez mais adeptas

Foto: Divulgação

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A ousadia da estilista Coco Chanel no século 20 trouxe a camisa social para o guarda-roupa feminino. Na época, a peça que era exclusiva dos homens não tinha qualquer detalhamento, muito menos um caimento adequado ao corpo da mulher. Hoje, a história é diferente. De acordo com Dorvanil Vieira, da Tevah, a camisaria feminina ganhou um espaço próprio nas lojas de confecção. Marcas nasceram, cresceram e tornaram-se referência neste nicho de mercado, como a Dudalina, Happy e Poggio.

Na Tevah, loja especializada em roupas sociais, a clientela feminina tem crescido. “Há uns cinco, seis anos não se via tantas mulheres adeptas à camisa social. Acredito que o conforto, os modelos mais modernos e com cores que fogem do branco e preto ajudaram nesta mudança de cenário”, diz Dorvanil.

A advogada Susana Formentin Graziano conta que o ambiente onde trabalha exige peças mais formais, por isso ela aposta na camisa. “Gosto da camisa social porque não preciso de muito para estar bem vestida. Não sou ousada para usar os modelos com mais detalhes, mas acho lindo”, conta a advogada. Para a psicóloga Renata Sartor, a história não é diferente. Desde a adolescência ela é adepta ao modelo. “A camisa para mim é como o jeans, essencial em qualquer guarda-roupa. Serve para todas as ocasiões e estações”, comenta Renata, que acrescenta as vantagens da peça. “Ela deixa a pessoa mais elegante, impõe respeito e é muito confortável por não ser justa”.

De acordo com Dorvanil, se sentir bem vestido e confortável qualifica até mesmo o resultado obtido durante trabalho. “Uma mulher bem arrumada se sentirá mais confiante. A camisa social feminina consegue passar confiança, sem a usuária precisar falar nada”, pontua o proprietário da Tevah Criciúma e Tubarão. 

Colaboração: Jadson da Luz/Ápice Comunicação