Foto: Cristian Pereira
A partir desta segunda-feira (10), meninas de 11 a 13 anos poderão receber, gratuitamente, a vacina contra o HPV (papiloma vírus humano) nas escolas e nos postos de saúde. A meta da Vigilância Epidemiológica de Criciúma é imunizar 80% do público alvo, um universo que corresponde a 3 mil adolescentes. Esta é a primeira das três doses a serem ingeridas para combater o vírus que é o principal causador do câncer de colo de útero.
Conforme a técnica de enfermagem da Vigilância Epidemiológica de Criciúma, Kelli Barp Zanette, o remédio será aplicado somente nas escolas tanto da rede pública quanto particular. Antes, os pais receberão um folder informativo com um Termo de Recusa anexado, caso não queiram que a filha receba a injeção. “Estamos seguindo a orientação do Ministério da Saúde de vacinar nas escolas. Teremos equipes no Centro e nos bairros. Caso a aluna, no dia do agendamento tenha faltado a aula, os pais devem levar no posto de saúde durante o período da campanha da primeira dose”, esclarece.
O material começou a ser entregue nas instituições de ensino já na quinta-feira (06). “Temos a preocupação de os pais não buscarem esclarecimento e simplesmente assinarem a recusa. Então pedimos que procurem o posto de saúde mais próximo ou consulte o ginecologista da menina para se informarem”, aponta. “Pedimos para que os pais leiam com atenção o termo e não assinem a recusa, porque o Estatuto da Criança e do Adolescente da o direito a esta vacinação”, acrescenta.
Ao todo, há mais de cem tipos de HPV, vírus transmitido principalmente por meio de relação sexual, pelo contato direto com a pele ou mucosas infectadas. A vacina, intramuscular, que será aplicada pela Vigilância Epidemiológica protege contra os quatro tipos mais recorrentes de HPV: 6, 11, 16 e 18 – os dois primeiros ligados a 90% das verrugas genitais e os dois últimos, a 70% dos casos de câncer de colo do útero. A campanha contra o HPV se estende até o dia 10 de abril.
Colaboração: Fernanda Zampoli
