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Campanha orienta a não dar esmolas

Foto: Divulgação

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Uma nova campanha estimula a população de Criciúma a repensar a maneira de prestar solidariedade. Intitulada “Não dê esmolas, dê orientação”, a propaganda lançada nesta terça-feira (2) pela Secretaria de Assistência Social ato no Salão Ouro Negro da Prefeitura de Criciúma. Os materiais publicitários do apresentam os serviços da Secretaria de Assistência Social, o encaminhamento considerado ideal aos moradores de rua.

A principal ferramenta disponibilizada pela Prefeitura de Criciúma para auxiliar os pedintes é o Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP). A coordenadora da unidade, Marcela Santiago, explica que o público infantil estipulado como foco da campanha. “Estamos trabalhando firme para conseguir um resultado melhor em relação à mobilização de 2011. Colocamos desenhos em quadrinhos para atrair as crianças e nelas como agentes de cobrança aos pais para incutir esta consciência”, argumenta.

O período de lançamento da mobilização no final do ano visa chamar a atenção pelo sentimento de solidariedade latente, explica a secretária municipal de Assistência Social, Solange Barp. “Em nosso dia-a-dia percebemos ainda mais como o povo de Criciúma é solidário, motivo a estimular a permanência dessas pessoas nos semáforos e ruas”, contou.

Para o prefeito Márcio Búrigo, não se promove cidadania dando esmolas. “A Administração Municipal direciona sistematicamente os seus esforços para acolher e indicar um novo caminho para estes seres humanos errantes. Estamos plantando uma semente para que as pessoas no futuro percorram os caminhos corretos da vida, longe do perigo e da vulnerabilidade das ruas”, destacou.

A Polícia Militar reconheceu os esforços do Governo de Criciúma no combate a este problema e os avanços conquistados nos últimos anos. “Antigamente as ocorrências recaiam sempre sobre o colo da PM e hoje a retaguarda dos serviços da Prefeitura resultou na grande diminuição este tipo de ocorrência, o que nos permite executar com mais efetividade o trabalho previsto na constituição”, disse.

Colaboração: João Pedro Alves