Geral

Casal é doador de medula óssea e explica como é o procedimento

Foto: Diário do Sul

Foto: Diário do Sul

No Brasil, existem muitas pessoas que necessitam de transplante de medula óssea e a melhor forma de ajudar é tornar-se doador voluntário, fazendo disso um gesto de solidariedade e amor ao próximo. O procedimento é bastante simples: colhe-se uma pequena quantidade de células progenitoras da medula óssea do doador e injeta-se no sangue periférico, na veia do receptor. Através da circulação, essas células atingirão o interior dos ossos, lugar onde mais gostam de viver, começarão a multiplicar-se e retomarão a atividade de produzir os componentes do sangue. 

Por isso, são feitos registros de doadores voluntários de medula óssea, sendo que o objetivo é cadastrar pessoas dispostas a doar, pois quando um paciente necessita de transplante e não possui doador na família, o cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação. É muito importante que sejam mantidos atualizados os dados cadastrais para facilitar e agilizar a chamada do doador no momento exato. 

O casal José Carlos Madeira e Eva Madeira, do bairro São Martinho, em Tubarão, fez o cadastro e se tornou doador de medula óssea. Ambos eram doadores de sangue há algum tempo. O soldado Madeira, que atualmente é o 1º secretário da Associação da Polícia Militar de Tubarão e presidente do conselho do Posto de Saúde do bairro São Martinho, fala da importância da doação de sangue e medula óssea. “Há alguns anos, uma pessoa fez uma campanha para doação de medula óssea. Então, fui saber como funciona, pois sou doador de sangue desde 1989. Explicaram que tiram um pouco de sangue para fazer os exames, para ver se é compatível com pessoas que precisam”, esclarece. 

“Eu e minha esposa fizemos o cadastro e realizamos a doação de medula duas vezes, que está no banco de dados do Hemocentro, à espera de uma pessoa que seja compatível com um de nós. Nosso objetivo é ajudar o próximo, sem interesse. E não custa nada! É simples, só chegar lá, fazer a doação de sangue e um pouquinho mais para medula”, ressalta Madeira. 

Conforme matéria do Jornal Diário do Sul, o transplante de medula óssea é a única esperança de cura para portadores de leucemias e outras doenças do sangue e do sistema imune e, de acordo com o site do Inca, qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea.