Saúde

Casos de caxumba preocupam na região

Foto: Divulgação

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Um possível surto de caxumba na região Sul é assunto de conversas nas redes sociais e já causa alerta, já que em outros estados como Rio Grande do Sul e São Paulo os números em 2016 assustam. Em Criciúma, novos casos estão sendo identificados, porém os registros da Vigilância Epidemiológica não apontam para alerta.

Conforme o técnico de vigilância de Criciúma, Marcionei Fernandes, até então, apenas casos leves foram registrados. Apesar disso, é importante que o cuidado seja contínuo, já que a doença é de fácil contágio. A única maneira de preveni-la é manter a carteira de vacinação em dia.

De acordo com Fernandes, foram registrados na Vigilância Epidemiológica de Criciúma apenas cinco casos nos últimos três meses. "Geralmente quem procura um hospital ou posto de saúde e é diagnosticado com a doença entra para um cadastro municipal. Mesmo quando o serviço é particular, a orientação é que a vi-gilância seja acionada, porém é possível que alguns diagnósticos não tenham sido informados", comentou.

Por conta dos surtos de Caxumba em outros lugares do país, é possível que mais pessoas sejam infectadas e transmitam a doença na região também. "Hoje em dia o transporte de um lado para o outro é muito fácil, então é comum que as doenças se espalhem também com mais facilidade. Dessa forma, novos casos podem chegar a qualquer momento", disse.

Sintomas da doença

Os principais sintomas de quem está infectado com a caxumba, conforme o técnico, são inchaço no pescoço, dor embaixo da mandíbula e ao engolir, além de febre e dores musculares. "Ao ser diagnosticado, o paciente precisa ficar em repouso e usar medicamentos para a dor, que é bastante intensa por se tratar de uma inflamação nas glândulas salivares", comentou.

Surpresa negativa

O universitário Ramon Martins Escaravaco, de 24 anos, foi surpreendido com alguns sintomas e, após alguns dias, teve o diagnóstico confirmado. As dores de garganta e o inchaço começaram a aparecer no início da semana e, ao se intensificarem, fizeram com que o jovem procurasse atendimento. "Algumas pessoas comentaram comigo que poderia ser essa doença, sendo que uma delas, uma pessoa que conheço na universidade, acabou de ser infectada há poucas semanas também", comentou.

Ao passar por uma avaliação médica, Escaravaco já recebeu as orientações e deve ficar em casa se recuperando até a próxima se-mana. "Fui orientado a ficar um pouco isolado e não pegar frio. Na semana que vem já poderei voltar à vida normal", relatou.

Com informações de Mayara Cardoso / Clicatribuna