Saúde

Chocolate traz benefícios mas requer cuidados com o consumo excessivo

Foto: Internet

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A Páscoa é uma época do ano em que todos se permitem cometer exageros no quesito chocolates. O consumo exagerado, em grande parte dos casos, passa despercebido pelos consumidores. Mas o cuidado com o excesso, para evitar riscos à saúde é fundamental e não deve ser deixado de lado, nem mesmo em datas especiais, como a Páscoa.

No mercado, há a oferta de diversos tipos de chocolates, porém, devem-se atentar as especificidades de cada um na hora da escolha, pois nem todos são recomendados e benéficos à saúde.

A ingestão do produto em grande quantidade, segundo relata a nutricionista Sthefany Alves, pode estar ligada a sensação de bem estar que o chocolate proporciona, e, em algumas pessoas estímulo do apetite sexual. Além disso, o chocolate contém flavonóides, que auxiliam na proteção cardiovascular; fornece energia por meio de suas calorias; auxilia na redução da ansiedade e do LDL-colesterol; previne o envelhecimento precoce por ser antioxidante; entre outras propriedades. “Mas a palavra-chave é ter sempre moderação. Aconselho que seja consumida uma quantidade pequena de chocolate amargo, esporadicamente”, destaca a profissional.

Os chocolates amargo e meio amargo são os mais recomendados, pois contêm quantidade maior de cacau e menor de gordura, diferente dos chocolates ao leite e branco.

 Em caso de consumo descontrolado desse alimento, o momento agora é de cuidado para que esse excesso de calorias seja gasto e não se transforme em quilos a mais. “Fazer exercícios, se alimentar corretamente, ou seja, hábitos de vida saudável são fundamentais”, afirma a especialista.

Para uma desintoxicação do organismo recomenda-se uma alimentação equilibrada, aliada a exercícios físicos. “Deve-se ingerir de dois a três litros de água, consumir frutas, verduras e alimentos integrais, evitar o consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas e trans. E não deixar de consumir nenhum tipo de alimento para tentar reduzir as calorias totais ingeridas. O correto é a redução das quantidades, pois o corpo precisa do grupo dos carboidratos e das proteínas para manter-se saudável”, pontua Sthefany.