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Chuva pode mudar a situação das águas

Foto: Comitê da Bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar/Divulgação/Notisul

Foto: Comitê da Bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar/Divulgação/Notisul

Uma semana após o vazamento de finos de carvão, despejados no Rio Tubarão por uma mineradora em Lauro Müller, as águas continuam a ser monitoradas. 

“Se chover na região, podemos ter novamente a presença dos materiais poluidores”, informa o engenheiro ambiental Guilherme Herdt, consultor do Comitê da Bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar.

Conforme reportagem do jornal Notisul, segundo o gestor ambiental, em alguns pontos ao longo do rio os agentes ficaram presos nas rochas e, como não choveu nos últimos dias, se houver uma mudança no tempo um novo quadro poderá ser apresentado. 

“Os finos de carvão que não desceram na correnteza podem ou não se desprender com o aumento das águas e novamente se misturar no rio. Situação que deverá ser constantemente monitorada, porque não existe uma precisão nos fatos enquanto não ficam prontas as análises mais complexas sobre esta ocorrência”, explica Guilherme.

Um grupo formado por representantes da Secretaria de Defesa Civil de Tubarão e Araranguá, da Tubarão Saneamento, do Comitê da Bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar e da Carbonífera Catarinense irá se reunir semanalmente para avaliar a situação e o monitoramento realizado também pela empresa causadora do acidente. “Continuaremos a estudar toda a extensão do rio, que até o momento não apresentou sinais de poluição na saída para a praia, em decorrência do nível do rio que está baixo, o que favorece a entrada de salinidade em parte do percurso”, ressalta.