Cultura

Cirquinho do Revirado apresenta “Júlia” em Maracajá

Foto: Divulgação

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O grupo de Teatro Cirquinho do Revirado, em parceria com a prefeitura de Maracajá, vai apresentar o espetáculo de rua “Júlia”, dia 4 de dezembro, uma quinta-feira, às 20h, na Praça Central de Maracajá.

A apresentação integra o projeto que prevê a circulação da peça "Júlia" por 10 cidades da região Sul de Santa Catarina, aproveitando o período natalino e foi bastante comemorada a inclusão de Maracajá no roteiro. "Conheço a peça e também acompanho o trabalho do grupo de teatro, por isso tenho certeza em dizer que ganhamos um presente de Natal antecipado sendo escolhidos para sediar esta apresentação", afirma o diretor de Educação e Cultura, Denner Lucas Casagrande.

A peça é gratuita e para todas as idades. "Esperamos as famílias maracajenses neste programa cultural que será um grande espetáculo", completa Denner.

O ator Reveraldo Joaquim acredita que levando o espetáculo Júlia para essas cidades neste período de Natal,  irá cumprir o papel social, cultural e até mesmo o educacional, levando  questionamento da importância que a arte de rua tem.

Júlia é a mais recente peça de rua do Grupo de Teatro Cirquinho do Revirado. Estreada em 2011 a peça teve seu projeto de montagem contemplado com o Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura através da Fundação Catarinense de Cultura, do Governo do Estado de SC. A peça tem o objetivo de manter a tradição de teatro de rua, realizada há 18 anos pelo grupo Cirquinho do Revirado.

Sobre o espetáculo

O elenco é formado pelo casal Yonara Marques e Reveraldo Joaquim. Segundo Yonara, representar a personagem-título é muito intrigante, já que é ela uma mulher que não tem medo de nada. “Ela não tem mais nada a perder. Sem crenças e sem limites, Júlia é o excremento do mundo. Causa repulsa nas pessoas, pois reflete a própria podridão da sociedade”, comenta.

Palheta, seu fiel escudeiro, interpretado pelo ator Reveraldo Joaquim é quem a conduz. Na bagagem, coisas do mundo, coisas da vida, tantas coisas. Entre realidade e ilusão há uma linha muito tênue, na qual uma mulher sem pernas seria capaz de rodopiar. Esta dupla errante gira o mundo ou é o mundo quem os gira? Excluídos pelos excluídos, dizendo-se donos dos restos de um circo incendiado, Júlia e Palheta "se viram".

Colaboração: Itaionara Recco