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Clima de Copa do Mundo toma conta das escolas estaduais da região

Mostrar parte da história do Brasil e utilizá-la como fonte de inspiração para Copa do Mundo foi uma das atividades da Escola de Educação Básica Coelho Neto, em Criciúma. O Maculelê é uma das modalidades da capoeira, o esporte, tipicamente brasileiro, mistura além da dança, golpes de capoeira em sincronia com dois bastões. Os estudantes deram um show de habilidade e agilidade, foi, entre outras atrações, uma homenagem da escola à seleção brasileira. Para eles, a dança faz uma analogia à seleção, que, assim como o guerreiro Maculelê, precisa duelar com os adversários para levantar a taça.

“É incrível perceber o entusiasmo dos alunos. Inúmeras atividades estão sendo desenvolvidas, e a gente percebe a seriedade com que os estudantes estão executando os trabalhos. Quando se mistura o lazer com o ensino, o resultado não pode ser diferente. Os professores realizaram atividades inerentes as suas disciplinas, porém, os conteúdos foram direcionados ao mundial. A matemática, a história, o português, a geografia e o inglês, tudo relacionado a Copa do Mundo”, ressalta a diretora da escola, Gracilene Mondardo. “Se a Copa do Mundo, o Brasil e a paixão pelo futebol está no sangue dos estudantes, vamos tirar proveito disso”, completa.

Na escola o verde e amarelo predominam. Professores e alunos aproveitam a data para desfilar com as cores da seleção brasileira. Cartazes com informações sobre a Copa do Mundo no Brasil cobrem as paredes dos corredores do colégio.

“Todas as turmas participaram dos projetos. Aprenderam sobre os países participantes do mundial, as línguas, o esporte como um todo e história das Copas”, explica a diretora. As apresentações de dança foram uma parceria com o programa “Mais Educação”, do Governo Federal.  O projeto estimula as escolas a criarem uma agenda de educação integral nos colégios, ampliando a jornada escolar com atividades que estimulem o desenvolvimento e o crescimento dos alunos. “Com base no programa os professores elaboraram apresentações variadas, foi uma tarde de muita dança e, principalmente, criatividade”, destaca Gracilene.

Para os alunos, foi uma oportunidade de conhecer mais sobre a seleção brasileira e a Copa do Mundo. Aquilo que era apenas história para os ouvidos dos pequenos, passou a ser realidade, tornando-se parte do dia-a-dia.

“Aprendi e ainda estou aprendendo sobre o Brasil e os jogadores. Na última copa eu era muito pequena e não lembro, mas agora já vou saber um pouco mais, pois pesquisamos sobre as origens e ainda curiosidades”, afirma a estudante Sara Bitencourt Rodrigues, de 10 anos, que frequenta o 4º ano.

Já Steicy Lopes Martins tem 12 anos, é aluna do 7º ano. Para ela, o aprendizado foi geral, mas o que mais interessou foram as aulas em que foram feitas discussões sobre os países e seus times. “Fizemos trabalhos que mostrava todos os países que vão jogar. Como são os times, jogadores e suas vitórias, os treinos, foi incrível!”, comenta entusiasmada a aluna.

Não importa se é menino ou menina, nem tampouco a idade, a confiança dos pequenos torcedores no Brasil é visível. Eles torcem, comemoram e vibram com a seleção, afinal de contas, muitos deles nunca viram o Brasil ser campeão! . “Nós vamos levar a taça. Brasil, rumo ao hexa!”, comemora o aluno do 7º ano, Rodrigo dos Santos Costa Filho, de 12 anos.

Colaboração: Diego Colombo/Comunicação SDR de Criciúma

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