Economia

Clima é a principal causa do aumento

O tempo seco é um sério problema para os produtores

O consumidor Ricardo Mendes, de Tubarão, ainda não deixou de levar o fruto para casa, apesar da inflação (Foto: Notisul)

O consumidor Ricardo Mendes, de Tubarão, ainda não deixou de levar o fruto para casa, apesar da inflação (Foto: Notisul)

Seja nas feiras livres, nos verdurões ou nos supermercados. A maior alta do preço do tomate dos últimos 15 anos já foi sentida no bolso dos consumidores, principalmente nas últimas semanas. Mas nem todos sabem ainda os motivos para este aumento.
 
Conforme reportagem do jornal Notisul, a redução da área cultivada e a queda de produtividade devido às variações climáticas são os principais causadores do acréscimo do valor do produto. Com pouca chuva e tempo seco, a qualidade do tomate caiu, os frutos demoraram mais para amadurecer e houve mais incidência de pragas e doenças do que o esperado. “A queda da procura não foi algo tão significativo, porém, isso varia muito de acordo com a época do ano que é feita a colheita”, confirma o gerente de um supermercado em Tubarão, Luiz Carlos dos Santos.
 
Para o vendedor e consumidor assíduo de tomate, Ricardo Mendes, o preço subiu muito (o quilo pode ser encontrado entre R$ 5,00 a R$ 9,00 na região) “Comprava uns dois quilos, mas agora não levo mais, só em caso de necessidade. Substitui por outro item do hortifruti”, revela Ricardo. 
 
Enquanto a alta dos preços do tomate é “oportunidade ou prejuízo” para alguns produtores, para outros é motivo de críticas. Nas redes sociais, o fato virou motivo de piada. No Facebook, por exemplo, há uma frase compartilhada que diz: “Picanha é para os pobres, os ricos compram tomates”.