Geral

Combate aos caramujos inicia em Jaguaruna

Foto:Eduardo Zabot/Prefeitura de Jaguaruna/Divulgação/Notisul

Foto:Eduardo Zabot/Prefeitura de Jaguaruna/Divulgação/Notisul

A força-tarefa para o combate aos caramujos africanos, em Jaguaruna, iniciou logo cedo ontem. Por volta das 5h30min, profissionais da saúde, moradores, membros da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e soldados do Exército iniciaram o recolhimento dos animais nos terrenos baldios no Balneário Camacho.
 
De acordo com a responsável da gerência regional de saúde, Cláudia Ochs, o trabalho intensivo do mutirão se estenderá até amanhã.
 
“Agiremos conforme a orientação repassada anteriormente, mas é bom lembrar que os moradores devem continuar com o recolhimento dentro dos próprios terrenos. Essa ação reduzirá, mas o trabalho dos moradores deve continuar”, pede Cláudia. 
 
Segundo o jornal Notisul, equipes da secretaria de saúde e de obras da prefeitura de Jaguaruna fazem parte do mutirão. O mau tempo do início desta semana contribui para que os caramujos sejam recolhidos, com a chuva, o molusco se desloca para as paredes das casas e muros, facilitando a coleta.
 
Saiba mais

O caramujo africano é um molusco de concha cônica marrom ou mesclada em tons claros. Espécie extremamente prolífica, que alcança a maturidade sexual aos quatro ou cinco meses. A fecundação é mútua, são hermafroditas e podem se reproduzir até cinco vezes por ano e produzir de 50 a 400 ovos por vez. Para eliminar o animal deve-se usar luva de borracha para evitar o contato direto. A melhor forma, por enquanto, é a incineração, inclusive dos óvulos. De nada adianta jogar sal ou qualquer outro produto químico. O molusco Achatina Fulica (nome científico), em outros continentes já apresentara o hospedeiro causador da meningite.