Segurança

Comunidade coloca fogo em pneus e bloqueia Rodovia Jorge Lacerda

Após 24 horas do acidente de trânsito que vitimou Amilton Mello, de 44 anos, moradores bloquearam a rodovia Jorge Lacerda, um dos acessos de Criciúma à BR-101. Inconformados com as más condições da via, a comunidade ateou fogo em pneus por volta das 18 horas na altura do bairro Verdinho. O trânsito de veículos ficou interrompido nos dois sentidos da rodovia até as 19h10min, quando o trecho foi liberado. Segundo a Polícia Militar de Criciúma, que esteve no local acompanhando a manifestação, houve um acordo com a comundiade que autorizou que o Corpo de Bombeiros apagasse as chamas.

A formação de fila em direção à BR-101 passou dos seis quilômetros. No sentido contrário, houve o registro de três quilômetros de lentidão. Segundo o morador, que vive há mais de 50 anos às margens da Jorge Lacerda, Edson Honoratto, as condições da rodovia estão piorando com o passar dos anos. “Tem dias que encontro dois, três carros com pneus furados. Não há sinalização, os buracos são enormes, não há lombadas. Os motoristas trafegam cada dia com mais velocidade”, frisa.

Conforme o site Engeplus, estiveram presentes no movimento moradores dos bairros Verdinho, Capão Bonito, Sangão, São Roque e Morro Albino. Segundo o vice-presidente da Associação de Moradores do Bairro Verdinho,Eduardo Berti, acidentes são constantes na rodovia. “Por isso solicitei na Autarquia de Segurança, Trânsito e Transporte (ASTC) a colocação taxões e de lombadas físicas para que os motoristas diminuam a velocidade”, destaca.

Em contato com a reportagem do Portal Engeplus nessa terça-feira, o superintendente de trânsito da ASTC, Vilson Sônego, ressaltou que o projeto para a colocação dos taxões na rodovia está pronto, no entanto, ainda não foi iniciado por causa do tempo chuvoso. “Nessas subidas, os motoristas não irão mais ultrapassar. O acidente de hoje foi em uma reta, vamos também no local ver se é possível a colocacao dos taxões”. A colocação de lombadas na via, o superintendente justifica que não é viável pela extensão da Jorge Lacerda. “Como a extensão é muito grande, não adianta colocarmos uma ou duas lombadas”, frisa.

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