Início de ano aponta para abertura de concursos na esfera federal e estadual. Salários dos aprovados chegam a quase R$ 9 mil
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O ano de 2014 reserva boas oportunidades para os candidatos que desejam conquistar uma vaga em um concurso público. O número de vagas previstas em órgãos de nível federal e estadual, além de capitais, chega a 41,2 mil, segundo levantamentos. Além disso, alguns órgãos não divulgaram o número total de vagas que vão oferecer, como a Polícia Federal e Polícia Civil de diversos Estados, Ministério da Fazenda e Câmara dos Deputados. A Caixa Econômica publica ainda em janeiro o edital para cargos de nível médio e superior.
No caso da Caixa, o concurso será para os cargos de técnico bancário (nível médio), com remuneração de R$ 2.025 e carga horária de 6 horas; arquiteto e engenheiro (nível superior), com remuneração de R$ 8.981 e jornada de 8 horas; e médico do trabalho (nível superior), com salário de R$ 4.021 e jornada de 4 horas. O órgão não informou o número de vagas que serão ofertadas no concurso. O Cespe/UnB será a organizadora da seleção.
Mais funcionários até 2015
Em julho de 2013,a portaria nº 14, publicada no “Diário Oficial da União”, informou aumento de 9.873 funcionários na estatal até 2015 – em 2014 poderão ser acrescidos 4.850 empregados, e em 2015, 5.023 servidores.
Preparação inicia com “cursinhos”
Instituições já agendaram cursos preparatórios específicos para os candidatos visando concursos como da Caixa. Em formato telepresencial, os concorrentes às vagas têm acesso a docentes de todo o país, material didático e até dicas para não cair em “pegadinhas” dos concursos. “As pessoas conseguem ter uma visão mais específica do que é exigido. Ademais, há um enfoque para as matérias que têm muita importância em provas como da Caixa”, analisa o Gestor da Damásio de Jesus em Criciúma, Henrique Lapa.
Mas, participar de um curso não é a solução final para o problema. “O aluno necessita também estudar em casa, refazer provas de concursos anteriores e ter muita dedicação. Os cursos ajudam muito, mas a maior diferença quem faz é o próprio aluno”, ressalta Lapa.
