Economia

Consumo de carne suína aumenta e setor fica aquecido

Foto: Cidasc/Divulgação/Notisul

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Os suinocultores comemoram a melhora dos preços da carne neste ano. Um levantamento realizado pela Associação Catarinense dos Criadores de Suíno (ACCS), de Concórdia, aponta que a demanda está tão grande que o setor não chega a esperar o tempo dos animais atingirem o peso ideal para o abate. Desde 2011, os produtores passavam por dificuldades, mas agora esta cena pode mudar. A boa notícia é que o mercado deve se manter ajustado até a virada para 2015.

Foram dois anos de problemas em uma das piores crises da suinocultura. Embargo da Rússia, queda nas exportações, maior oferta no mercado interno e preços baixos. Combinação desastrosa que afastou muita gente da atividade. Agora, enfim, as notícias são positivas.

Segundo o jornal Notisul, para a administradora fazendeira Márcia Regina Cordeiro, o setor passa pelos melhores períodos. “Depois da crise, que foi uma das piores, agora os produtores vivem no tempo bom”.

Ela ainda observa que os preços das rações compensam os investimentos.

“Antes, o milho em os grãos estavam muito caros. O ideal é que para um quilo de suíno deveriam ser comprados 9,5 quilos de milho. Hoje, este mesmo quilo do animal resulta em uma compra de dez quilos de milho”, detalha Márcia.

Com a demanda aquecida, animais que deveriam ter entre 100 e 105 quilos para o abate, são mortos com 90 quilos. “É quase uma arroba a menos por animal”, informa a direção da ACCS.