Geral

Cooperminas busca reverter decisão judicial

Após ter atividades paralisadas por irregularidades nas licenças do depósito de rejeito de carvão, diretoria da Cooperminas tenta conseguir um Termo de Ajustamento de Conduta para retomar extração na Mina João Sônego.

Cooperminas busca reverter decisão judicial

Foto: Bruna Borges / DN

Com as atividades paralisadas na João Sônego, a Cooperativa de Extração de Carvão Mineral dos Trabalhadores de Criciúma – Cooperminas busca artifícios para reverter a situação.

Nas próximas semanas, a intenção é conversar tanto com a Justiça Federal quanto com o Ministério Público Federal – MPF para tentar criar um Termo de Ajustamento de Conduta – TAC. Como a mina, situada no limite entre Criciúma e Forquilhinha, ainda tem vida, a maior preocupação é com os mais de 410 trabalhadores.

De acordo com o atual presidente da Cooperminas, Tiago Mensor, desde o fim de agosto os funcionários estão em casa, sob aviso. Após o Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM expedir um auto de interdição, apenas as atividades de manutenção da mina são realizadas. “Fazemos alguns trabalhos de vigia e manutenção, mas nossa preocupação é que a situação se agrave”, revela o presidente.

Em paralelo ao auto do DNPM, uma Ação Civil Pública corria na Justiça Federal. Na última semana, a juíza federal substituta Louíse Freiberger Bassan Hartmann deu parecer favorável ao MPF e também determinou a suspensão das atividades, aplicando multa de R$ 1 mil ao dia em caso de descumprimento.

Caso é antigo

O processo tramita na Justiça desde 2013. “As antigas administrações não deram muita ênfase ao caso e a situação foi avançando até que se chegou ao ponto que tem que ser regularizada”, explica o presidente.

Mensor ainda conta que desde que a nova administração foi empossada, os esforços estão voltados para a regularização da mina, levantando toda a documentação necessária para que o local volte a operar. Parte do problema está no depósito de rejeito de carvão. O espaço, segundo o presidente funcionava apenas com a licença de instalação provisória. “Ocorre que ao longo do tempo não houve progressos”, lamenta.

Com informações do Portal DN Sul

Notícias Relacionadas

MPF pede demolição de pousada construída irregularmente na Praia do Luz, em Imbituba

Pela edificação de pousada em faixa de praia, em área de preservação permanente, são responsabilizados dois proprietários, o município e a União

Resultados da recuperação das áreas degradadas pelo carvão são apresentados à comunidade

Documento apresentado anualmente ao Ministério Público Federal - MPF, à Justiça Federal e à sociedade foi discutido no Auditório da Satc.

Dois ex-prefeitos de Orleans responderão por ilegalidade no transporte coletivo

MPSC obtém liminar que determina a garantia do direito de ir e vir em todas as vias públicas

A ação tem o objetivo de coibir atos que impeçam ou dificultem a livre circulação de pessoas e veículos e garantir que produtos essenciais cheguem à população.