Saúde

Corpo Clínico mantém decisão de iniciar paralisação na próxima semana

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Uma reunião do corpo clínico do Hospital São José na tarde desta sexta-feira reuniu integrantes das comissões que negociam com a instituição para definir encaminhamentos da paralisação que deve iniciar na próxima sexta-feira, dia 3 de abril.  De acordo com o representante do Sindicato dos Médicos da Região Sul, Giancarlo Búrigo , foi mantida a decisão de parar os atendimentos ambulatoriais e as cirurgias eletivas a partir da próxima sexta-feira, data estipulada pelo estado de greve. “Daremos então um prazo de 90 dias para que sejam feitas novas propostas e, caso não haja nenhuma resposta, a tendência é de que o movimento aumente”, afirma.

De acordo com a representante do corpo clínico, Carmen Gandhi, até o momento o grupo segue sem qualquer resposta. “Até agora nenhuma proposta chegou ao corpo clínico. Nenhuma das nossas reivindicações foi atendida. Existe a possibilidade de até o dia 31 recebermos alguma proposta para que o atendimento seja mantido nesse próximo período, isso será levado à direção do hospital, mas por enquanto está tudo mantido”, declara.

Entre os participantes do encontro esteve o delegado do Conselho Regional de Medicina (Cremesc), Rômulo Pizzolatti, que apoia o movimento.

Contrato começa a ser avaliado

Ainda na tarde desta sexta, chegou às mãos do assessor jurídico do hospital, Paulo Henrique Góes, a minuta do contrato proposto pelo Estado após reunião realizada na capital na última semana. De acordo com a última definição, o Estado está disposto a pagar R$7,8 milhões e a Prefeitura de Criciúma disponibilizaria mais R$ 2,5 milhões, totalizando R$10,3 milhões.

A partir da entrega do documento, com mais de 50 páginas de extensão, será feita uma analise minuciosa por parte da equipe jurídica, que pretende esclarecer a situação do passado, as perspectivas para o futuro e deixar claro quais os serviços de responsabilidade de cada órgão. “Precisamos analisar criteriosamente para que não haja novas “pegadinhas jurídicas” que venham a prejudicar o andamento dos trabalhos”, afirmou Góes.

Com informações do site Clicatribuna