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Corpo de pedreiro que morreu após ser atingido por tiro de taser é enterrado em Tubarão

Filho de Marcos Clarinda diz que: "não existe procedimento correto que mate uma pessoa"

Foto: Julio Cavalheiro/Diário Catarinense

Foto: Julio Cavalheiro/Diário Catarinense

O corpo do pedreiro Marcos Antonio Clarinda, de 48 anos, morto após perseguição policial, ao ser atingido por dois tiros com a arma de choque taser e recebido duas injeções de tranquilizante em Florianópolis, foi sepultado no Bairro Guarda da Margem Esquerda, em Tubarão, às 10h deste domingo. O homem morreu na noite de sexta-feira, após duas paradas cardiorrespiratórias.

O filho do pedreiro, Deivid Antônio Clarinda, de 29 anos, afirmou que vai esperar o laudo do Instituto Médico Legal (IML) para entrar com uma ação na Justiça contra a Secretaria de Estado Segurança Pública (SSP) e Secretaria de Estado da Saúde por causa do procedimento realizado com o seu pai, que foi atingido depois que fugiu ao não parar seu carro com a ordem da polícia. Marcos resistiu a prisão e se debateu, por isso teria levado os tiros e as injeções . De acordo com a Polícia Militar e Samu, os métodos utilizados foram padrões.

— Não existe procedimento correto que mate uma pessoa. Meu pai não tinha nenhuma doença que pudesse causar alguma reação, nunca entrou em um hospital na vida dele. Ele bebia raramente, não fumava e não usava nenhum tipo de droga — afirmou Deivid em reportagem do Diário Catarinense.

Segundo o com o filho, o pai estava transtornado, pois tinha se separado de um casamento de 30 anos há duas semanas. Ele estaria depressivo, sem trabalhar e morando sozinho, desde que a mulher foi viver na casa de uma das duas filhas, no Bairro Areias, em São José.