Cursos capacitarão até 120 pessoas entre jovens e adultos atendidos pelos seis CRAS do município
Visando a capacitação de jovens e adultos entre 16 e 59 anos através da inclusão digital, o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) proporcionará cursos de informática em suas seis unidades de atendimento. Juntos, os centros dos bairros Próspera, Tereza Cristina, Vila Miguel, Cristo Redentor, Santa Luzia e Renascer atenderão 120 pessoas, sendo 20 em cada CRAS.
O projeto “Curso de Informática e Empreendedorismo” é uma parceria entre as unidades, a Secretaria de Assistência Social e o governo estadual, através do Programa Nacional de Promoção de Acesso ao Mundo de Trabalho (Acessuas) e do Comitê para Democratização da Informação (CDI). Nesta terça-feira (6) a equipe da Próspera deu boas-vindas aos alunos inscritos, explicaram o funcionamento do curso e também receberam novos computadores.
Conforme a coordenadora do CRAS da Próspera, Luciana Kellen dos Santos, 10 novos computadores foram recebidos, totalizando 12 máquinas na instituição. No início da noite a unidade do Tereza Cristina receberá os seus inscritos para esclarecimentos sobre o curso. Os demais CRAS já realizaram esta introdução ao curso durante o dia de ontem (5).
De acordo com a coordenadora do Acessuas, Chelbia Pavei, a oficina acontecerá durante quatro meses, duas vezes na semana. As aulas iniciam semana que vêm e cada centro irá definir o dia e o horário adequado. “O objetivo maior é tirar pessoas em vulnerabilidade promovendo então a prática da informática e também abordando temas de cidadania com eles. Ao final do curso, todos estarão capacitados para o mercado de trabalho, que é o nosso maior objetivo”, explica Chelbia.
Segundo a coordenadora das unidades dos CRAS, Lucimeri Nesi, os laboratórios de informática foram todos montados pelo CDI e após o término dos cursos os computadores serão doados ao CRAS. Ao todo, a rede foi beneficiada com 45 máquinas pelo governo estadual, que serão divididas nas unidades de acordo com a necessidade de cada uma. “Ano passado a experiência com as famílias participando foi muito boa. Algumas conseguiram entrar no mercado de trabalho e melhorar a qualidade de vida. Hoje, na Próspera, percebi que tem um grupo bastante homogêneo e que as mulheres em especial estão bastante empolgadas. O curso eleva a auto-estima, o conhecimento”, pontua.
Colaboração: Denise Possebon/Diretoria Executiva de Comunicação
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