Saúde

Criciúma recebe certificado de qualidade em serviços de tuberculose

Diretoria Estadual de Vigilância Epidemiológica reconheceu o trabalho

Foto: Divulgação / Diretoria Executiva de Comunicação de Criciúma

Foto: Divulgação / Diretoria Executiva de Comunicação de Criciúma

A equipe do Programa de Controle da Tuberculose de Criciúma foi um dos destaques no 24º Seminário Estadual de Avaliação da Tuberculose, promovido pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) do Estado, no início do mês, em Balneário Camboriú. Os profissionais receberam a certificado de indicadores de qualidade nos serviços prestados no programa.

O reconhecimento é regido pelos seguintes indicadores: proporção de contatos de casos de tuberculose examinados entre os registradores; proporção de casos de retratamento que realizaram o exame de Cultura; proporção de casos de TB testados para HIV; proporção de casos de TB curados e proporção de casos encerrados.

Segundo o coordenador do Programa de Tuberculose, Paulo Hansen, o empenho dos técnicos da vigilância epidemiológica de Criciúma mereceu o reconhecimento. “Garantimos esses indicadores porque a rede de Atenção Básica acompanha diariamente as pessoas que utilizam o tratamento. Esse é o fator fundamental para a conquista. Somente através do trabalho em conjunto com todos os profissionais da rede que ganhamos os certificados dos indicadores de qualidade”, relatou.

Durante o encontro os profissionais assistiram debates e apresentações de trabalhos referentes à prevenção e ao controle da doença no Estado, além do panorama da doença em Santa Catarina, políticas públicas referentes à coinfecção da Tuberculose e do HIV/AIDS. As equipes presentes puderam relatar experiências realizadas em seus municípios e regiões para a prevenção e o alcance das metas que também integram a programação.

De acordo com o coordenador, o encontro também serviu para contribuir com as metas traçadas pelos profissionais para o próximo ano. “Para 2015 promoveremos capacitações dos colaboradores que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para que percebam os casos mais cedo, para reduzir ainda mais os casos da doença. Precisamos identificar os casos suspeitos. Os dados apontam que somente em 2012 curamos 90% dos casos e em 2013 87%, mostrando assim que ultrapassamos a meta, que é de cerca de 80% dos casos”, declarou Paulo.

Colaboração: Milena dos Santos / Diretoria Executiva de Comunicação de Criciúma