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Defesa Civil de Criciúma está em alerta para ajudar Lages

Foto: Imprensa Lageana

Foto: Imprensa Lageana

A Defesa Civil de Criciúma está em alerta para ajudar o município de Lages por causa da chuva de granizo dessa segunda-feira que prejudicou 60% das residências. Uma das casas prejudicadas foi a da advogada Daniele Costa Pereira, que somou um prejuízo de, aproximadamente, R$2,5 mil.

“A chuva de granizo começou às 16 horas, mas só consegui chegar em casa às 18 horas, por causa do trânsito. Foi um caos. Todos preocupados tentando chegar em suas casas. Nosso carro foi amassado e vamos ter que trocar todo o telhado de casa. Os móveis molharam e só conseguimos controlar a situação por volta das 22 horas, cobrindo a casa com lona”, conta Daniele.

Conforme a coordenadora da Defesa Civil de Criciúma, Ângela Melo, conforme o site Engeplus o coordenador regional do órgão, junto com o coordenador local e o governador do Estado, Raimundo Colombo, estão trabalhando na cidade para dar apoio às famílias atingidas pelo fenômeno.

“Oferecemos ajuda mas por enquanto eles estão conseguindo controlar a situação. Equipes de apoio já estão no local oferecendo suprimentos para as famílias e ajudando no que for necessário. O coordenador regional da Defesa Civil disse que por enquanto não havia necessidade de campanha aqui. Mas vamos continuar em contato caso o quadro piore”, explica Ângela.

O climatologista da Epagri de Urussanga, Márcio Sônego, afirma que hoje e amanhã não há previsões que a tempestade retorne em Santa Catarina, porém, a temperatura elevada de quinta-feira pode repetir a situação climática.

“Há probabilidade de temporais de quinta até domingo em todo o Estado. Não sabemos ainda se há chances de chover granizo novamente pois nossos equipamentos só conseguem prever esse fenômeno uma hora antes de acontecer. Mas a condição atmosférica não prevê isso nesta terça e quarta-feira”, ressalta Sônego,

O climatologista conta que em sombrio também houve chuva de granizo ontem. “A mistura de ar frio e quente é o que propicia esse fenômeno. Na Primavera essa situação climática é comum”, destaca.

Com informações: Cyntia Amorim/Engeplus