Foto: Jornal Diário do Sul
Um possível desmanche de carros foi desarticulado na manhã de ontem, em Tubarão. No local onde o crime teria acontecido, dois veículos foram encontrados pela Polícia Civil com sinais de adulteração, sendo que um deles estava sem as placas de identificação e o motor. A prática ilegal estaria sendo realizada em uma oficina de chapeação.
Conforme reportagem do jornal Diário do Sul, o crime teria sido descoberto após denúncias e, com o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em mãos, a Polícia Civil da Cidade Azul, através da Divisão de Combate a Furtos e Roubos (DCFR) de Tubarão, coordenada pelo delegado Danilo Bessa Brilhante, seguiu até o local e identificou o possível desmanche.
No local, com o apoio do setor de vistoria da 5ª Delegacia Regional de Polícia (DPR), foram encontrados dois carros com sinais de adulteração, conhecidos como “implante”, ou seja, quando o chassi do veículo sofre alterações. Um dos veículos é um VW/Gol, sem motor instalado, com nítidos sinais de adulteração. O outro era um VW/Parati sem placa e sem motor, também com sinais de adulteração.
Um homem de 37 anos, envolvido nas denúncias, irá responder pelo crime de adulteração de sinal identificador de veículo automotor. O crime, segundo o delegado, está previsto no artigo 311 do Código Penal, cuja pena é de três a seis anos de reclusão.
Crime histórico
Noticiado com exclusividade na época pelo Diário do Sul, um dos maiores desmanches já descobertos na região, que ganhou repercussão nacional, completou 14 anos. Localizado às margens da BR-101, entre a Unisul e a entrada principal de Tubarão, o antigo galpão da Hankook Pneus era o local onde funcionava um desmanche de carros. O desmanche integrava uma conexão internacional e alguns carros apreendidos no pátio da Hankook Pneus eram procedentes da Argentina e do Paraguai. Na Hankook Pneus eram vendidas caminhonetes importadas, muitas com chassis adulterados.
