Educação

Diploma não garante emprego

Foto: Divulgação/Internet

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A antiga segurança de que o diploma universitário garantiria um bom emprego não existe mais. Só o diploma não é suficiente. Para ser bem sucedido num mundo de mudanças rápidas e valores sociais em alta, o profissional do futuro terá de mostrar habilidades e competências que não se aprende na escola. A escola pode até ajudar, mas a família é determinante na preparação do futuro profissional.

Hoje, os especialistas consideram que apenas 15% do sucesso  profissional  deva-se à formação acadêmica. Os 85% restantes estão ligados a questões comportamentais, como habilidade de lidar com o inesperado, a autonomia e a capacidade de interagir com culturas e pessoas diferentes. E isso é possível ensinar desde cedo.

Já se sabe, por exemplo, que crianças cujos pais participam da vida escolar têm melhor rendimento, disciplina e habilidades sociais.  O bom pai, hoje, é aquele que consegue ser um bom observador dos seus filhos. "O segredo é estar próximo e avaliar aspectos como iniciativa, coragem, dinamismo, empatia, criatividade, capacidade de lidar com adversidades e facilidade de relacionamento. Investir em atividades esportivas e artísticas que ponham à prova os pontos fracos de cada um ajuda a desenvolver disciplina, raciocínio lógico e a criatividade, por exemplo."

É fundamental no dia a dia contribuir para o desenvolvimento das dez competências e habilidades que vão fazer de todo cidadão um profissional bem sucedido e “antenado” com o futuro: flexibilidade, comunicação, criatividade, iniciativa, autoestima, controle, convivência, escolha, ética e maturidade.

Sabe-se que a excelência não tem a ver com a competência técnica, mas sim com a personalidade. As competências comportamentais começaram a tornar-se um valor real de mercado somente a partir da década de 1980, com o “boom” da tecnologia e, com isso, o crescimento da procura de atualização e capacitação profissional.

Agora, junto com o QI (quociente de inteligência), avalia-se o QE (quociente emocional). No mundo corporativo há necessidade de se dar tanta importância ao gerenciamento das emoções quanto às habilidades técnicas.  Hoje as grandes empresas , no mundo todo, já verificaram que vale muito mais investir no desenvolvimento emocional de um líder que é capacitado tecnicamente para obter melhores resultados no setor produtivo.

Assim, vale a lembrar: “Diploma é o passaporte para entrar no mercado de trabalho, mas a permanência nele depende de cada um”.