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Direção da Apae de Forquilhinha explica real situação após denúncias de desvio de recursos

Situação aconteceu durante administração de 2007 a 2012 e bens de envolvidos foram bloqueados.

Direção da Apae de Forquilhinha explica real situação após denúncias de desvio de recursos

Foto: Giovane Marcelino / DN

A situação envolvendo o bloqueio de antigos gestores da Apae de Forquilhinha – Escola Especial Artur Arns – chamou a atenção de moradores e comunidade em geral. Na última semana, foi decretado o bloqueio de bens do casal que dirigiu a associação entre os períodos de 2007 a 2012. Eles foram processados pelo Ministério Público de Santa Catarina – MPSC por desviar recursos, com auxílios de empresários.

O assunto gerou muita duvida sobre as condições atuais da Apae. Por isso, na manhã desta segunda-feira (10), a entidade convocou uma entrevista coletiva para explicar o caso. A coletiva contou com a presença do presidente da Federação das Apaes de Santa Catarina, Júlio César de Aguiar, que lamentou o episódio. “Foi um fato isolado. Na época, os envolvidos foram afastados e uma direção de emergência foi convocada. Mas, hoje, a situação da entidade já esta nos trilhos”, comentou.

O atual presidente da Apae de Forquilhinha, Rogério Braz Feller, que preside a instituição desde 2014, comentou que uma das preocupações foi a reação dos pais. “Uma notícia dessas tem um impacto muito negativo. Muitos pais vieram na escola saber como ia ficar a situação. Foi muito forte o que aconteceu”, explicou.

Em Santa Catarina, são mais de 190 instituições da Apae com 20 mil alunos e mais de 5 mil funcionários. Em Forquilhinha, são 84 que recebem atendimento. “É a primeira vez que uma situação desta ocorre e vamos continuar acompanhando as investigações do caso no Ministério Público e que os culpados sejam realmente punidos”, completa Aguiar.

Quedas em doações preocupam

Uma das fontes de renda da instituição é a doação espontânea na fatura da energia. Muitos munícipes, após a notícia, ligaram para a companhia de energia elétrica para não fazer mais a doação. “Muitos ligaram para suspender a doação. Hoje estamos com um trabalho forte e queremos continuar assim oferecendo”, comentou o presidente da Apae de Forquilhinha, acrescentando que as doações por conta de energia chegam até R$ 13 mil por mês.

Feller aproveitou o momento para fazer um convite. “A população está convidada para conhecer todo o trabalho que é realizado pela instituição, todos serão bem vindos”, comentou.

Um novo empreendimento está sendo construído no fundo da instituição, onde aproximadamente 400 m² estão sendo erguidos para oferecer melhores condições de atendimento e atenção aos alunos. A Apae de Forquilhinha fica localizada na Rua São José, bairro Ouro Negro, nos fundos da creche municipal do bairro.

Com informações do Portal DN Sul

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