Segurança

Documentos são apreendidos pela polícia na Cooperzem em Armazém

Foto: Divulgação/Notisul

Foto: Divulgação/Notisul

A presença de aproximadamente 30 policias civis, ontem, na pequena cidade de Armazém, chamou a atenção da população. A operação teve como objetivo cumprir ordens judiciais na Cooperativa de Eletrificação Rural de Armazém (Cooperzem), pela suposta prática de falsidade ideológica de matrículas de sócios.   
 
Muitos curiosos se aglomeraram em frente à cooperativa. Os mandados de busca e apreensão também foram cumpridos nas residências do presidente da Cooperzem, Gabriel Bianchet, e de seus principais assessores.
 
Entre os objetos apreendidos, estão cerca de oito mil fichas de matrículas dos sócios, computadores, vários documentos fiscais e R$ 100 mil em dinheiro e cheques. “Com isto, impedimos que algumas provas pudessem ser supridas e comprometer o andamento das investigações”, esclarece o delegado de Armazém, Marcelo Bitencourt, responsável pelo caso.
 
Segundo informações do jornal Notisul, as investigações iniciaram há dois meses, em função de informações que chegaram à polícia de que havia irregularidades na administração da cooperativa. “Ouvimos pessoas que eram sócias e nunca residiram no município, por exemplo”, relata o delegado.
 
Gabriel disse que ficou surpreso com a chegada dos policiais. “Em nenhum momento esperava que isso pudesse ocorrer, desconheço completamente esta prática e estou tomando as providências para a minha defesa”, resume.    
 
A ação teve a participação de policiais civis de Armazém, São Martinho, Gravatal, São Ludgero, Tubarão e Braço do Norte.