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Educadores recebem palestra sobre doenças sexualmente transmissíveis

Com o objetivo de orientar e promover ao público de 15 a 25 anos informações sobre saúde sexual e reprodutiva, a projeto “Consciência na adolescência” (CA), realizado pelo Governo Municipal por meio das Secretarias de Saúde e Educação, foi pauta de reunião desta manhã (13) no Salão Ouro Negro. O encontro reuniu representantes administrativos dos dois setores, orientadores e professores dos 8° anos de 23 escolas municipais. O programa é um serviço de prevenção que utiliza o meio emocional como ferramenta instrutiva e conta com a parceria do Programa de Atenção Municipal às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)/HIV/AIDS de Criciúma (PAMDHA).

Conforme a coordenadora pedagógica do Sistema de Educação, Luciana Milioli Vieira, em primeiro instante, indicadores dos serviços já prestados pelo programa, atuando há três anos na rede, foram apresentados em reunião. Depois, o projeto em si foi explanado para os profissionais presentes e o encontro ainda contou com uma palestra do ginecologista e obstetra Joelson Carmono Lemos. “A palestra com ele serviu para orientar os professores, pois ele explicou e falou sobre GSTS (Doenças sexualmente transmissíveis), em especial do vírus HPV e sobre a questão da vacinação também”, fala Luciana.

O projeto trabalha com alunos multiplicadores da rede escolar através de palestras, oficinas e demais atividades de conscientização. A cada mês alguma ação é realizada com aproximadamente 50 estudantes com objetivo de instruí-los e fazer com eles transmitam o aprendizado a demais colegas de suas escola. Na reunião desta sexta-feira ficou definido o próximo encontro para tratar do assunto. Dia 4 de julho haverá outra reunião, dessa vez com a presença de enfermeiros, para maior debate do assunto.

Com dados da secretaria de Educação, somente este ano já foram registrados 196 casos de gravidez na adolescência. Ano passado, este número chegou a 367 e o número de pessoas infectados com vírus de HIV foi de 24.

O objetivo deste processo todo é evitar e diminuir o índice do vírus e de doenças, mas também as gravidezes precoces, que também são motivos do aumento de casos de evasão escolar e também de violência. A secretária de Educação, Rose Raynald, ressalta esta realidade. “As meninas saem da escola por conta gravidez e a realidade também acaba gerando casos de violências. Por isso é importante trabalhar com os adolescentes esta questão justamente a partir do conhecimento e de forma conjunta com o secretaria de saúde”, afirma.

Outros serviços de prevenção já foram prestados por parte da rede de saúde. A vacina contra o vírus do HPV já foi realizada este ano, entre março e abril, com meninas de 9 à 13 anos de todas as escolas. A dose foi destinada somente ao sexo feminino pois ela também protege contra o câncer de colo de útero.

Colaboração: Denise Possebon/Diretoria Executiva de Comunicação

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