Saúde

Encontrado primeiro foco do mosquito da dengue em Criciúma

Larva do Aedes aegypti foi encontrada em uma das mais de 500 armadilhas estratégicas espelhadas pela cidade, no bairro Verdinho.

Foto: Lucas Sabino

Foto: Lucas Sabino

Criciúma registrou, na tarde dessa quarta-feira (29), o primeiro foco de dengue em 2014. A equipe do Programa de Combate a Dengue da Prefeitura de Criciúma já está trabalhando no local onde a larva do Aedes aegypti foi encontrada em uma das mais de 500 armadilhas estratégicas espelhadas pela cidade, no bairro Verdinho. Junto ao programa, a Secretaria do Sistema de Saúde já está organizando uma campanha de conscientização à população.

Em 2013 a cidade já havia notado focos no mesmo bairro e, além dele, também foram encontradas larvas do mosquito transmissor da doença nos Bairros Michel, Comerciário, São Luiz, Ceará, Recanto Verde, Morro Estevão, Nossa Senhora da Salete e no Loteamento Bittencourt, nas proximidades do Bairro Demboski.

Segundo a coordenadora do Programa, Bruna Francisco Maffei, no ano passado o município teve nove focos, três casos confirmados da doença e 26 suspeitas, motivo para aumentar a prevenção. “Nossos agentes estão vistoriando todas as 520 armadilhas, além dos 181 pontos estratégicos como cemitérios, borracharias e ferros velhos, para garantir que não há água parada”, destaca Bruna.

A coordenadora informa que quando encontrado um uma larva suspeita, ela é encaminhada até a Regional de Saúde para identificação e, se confirmada, o local onde foi encontrado é demarcado em aproximadamente 300 metros e os agentes trabalham levando informação de precaução aos moradores do local. “O verão é o período em que mais encontramos larvas do Aedes, para tanto, precisamos que a população nos ajude, já que até mesmo uma tampinha de garrafa pet pode ser um local de oferta de ovos do mosquito”, alerta.

A secretária do Sistema de Saúde, Geovânia de Sá, enfatiza a prevenção como prioridade. De acordo com ela, a secretaria já está preparada para tratar a doença. “Queremos através da Campanha, informar o maior número de pessoas sobre os perigos da doença. Todos já têm ciência do que fazer, mas basta apenas que relembremos”, complementou Geovânia.

Colaboração: Matheus Reis/Decom PMC