O projeto da ponte flutuante, travessia de turistas e moradores entre o bairro Magalhães e o Farol de Santa Marta, já está em fase de finalização pelos engenheiros da empresa Cosec, de Balneário Camboriú, e também por engenheiros especializados do Rio de Janeiro. “A concepção do projeto está muito bem aceita. Até os oficiais da Marinha ficaram surpresos com o que desenvolvemos para o canal da barra em Laguna”, enfatiza o diretor Ricardo Loppnow, em entrevista para o jornal Notisul.
Os empresários do Grupo Assis, empresa do irmão do jogador Ronaldinho Gaúcho, que está investindo no ramo imobiliário no município, é parceira do empreendimento. “Em 12 dias deveremos ter novidades. As sapatas da ponte serão boias, as quais darão estabilidade. Serão utilizados aço e alumínio. Depois de ser contratado, devemos levar em torno de 14 meses para a execução”, confirma.
De acordo com o diretor da Cosec, a ponte não traz risco ao meio ambiente, além de proporcionar outros benefícios. "O sistema de âncora será o mesmo utilizado pela Petrobras em suas plataformas de extração de petróleo. A tecnologia empregada tem 100% de segurança comprovada. Além de ter aproximadamente cinco metros de altura, ela abrirá para dar passagens às embarcações”, garante.
Entre as vantagens da ponte flutuante estão a redução do congestionamento do fluxo de trânsito na BR-101, além de atrair mais turistas, servir de estratégica de marketing e, é claro, de contribuir com a economia de combustível.
Dois dos principais projetos desenvolvidos pelos técnicos da Cosec estão o teleférico de Florianópolis e o terminal do Porto de Itajaí.
Os engenheiros da empresa Cosec projetam uma ponte flutuante com cerca de cinco metros. As duas pontas ficam amarradas e ancoradas. O meio só fica fixo quando está fechado, já que também pode ser aberto para a passagem de embarcações semelhante a esta da foto abaixo, construída em São Paulo para passagens de motos e pessoas.
A possibilidade de uma nova estrutura animou o prefeito de Laguna, Everaldo dos Santos (PMDB), que viu na proposta um novo caminho para o desenvolvimento das localidades. "É um projeto de primeiro mundo, que segue de acordo com as normas ambientais. Será mais um grande ganho para a cidade, que precisa de melhores alternativas, tanto nas estradas quanto no turismo, além de a construção ser rápida", detalha o prefeito.
A apresentação do projeto da ponte flutuante deve mesmo ficar para o próximo mês na travessia do bairro Magalhães ao Farol de Santa Marta, que atualmente é feita de balsa. De acordo com o líder do executivo lagunense, ainda não há uma data prevista para a apresentação. “Estamos aguardando, provavelmente até o fim do próximo mês deveremos ter uma posição oficial”, revela Everaldo.
Características
O diretor da Coses, Ricardo Loppnow informa que, para desenvolver o projeto da ponte lagunense, a equipe levará no máximo 60 dias para adequar as características do local, onde o custo está estimado entre R$ 35 a R$ 40 milhões. A obra deverá ser construída em 14 meses, com duas pistas, uma ciclovia e uma passagem de pedestre. O valor do empreendimento deverá ser pago pela iniciativa privada. O Grupo Assis se mostrou interessado pelo projeto. Para utilizar a ponte, os veículos terão um custo de R$ 2,00, e para ciclistas e pedestres a passagem será livre.
3 pistas
Este é o principal diferencial do projeto da ponte flutuante que passará no canal da barra em Laguna.
[soliloquy id=”60709″]