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Entidades conhecem áreas de exploração mineral em Morro da Fumaça

Foto: João Manoel Neto

Foto: João Manoel Neto

Representantes do setor de pequenas minerações de todo o país tiveram a oportunidade de conhecer na tarde desta quarta-feira (10) o processo de exploração mineral desenvolvido pelo Sindicato da Indústria de Cerâmica Vermelha de Morro da Fumaça (Sindicer) e pela Cooperativa de Exploração Mineral (Coopemi). Eles estiveram na área de retirada da argila às margens da BR-101, e na Cerâmica Felisbino.

Atualmente, são mais de 190 empresas que utilizam matéria prima do local para a fabricação de 60 milhões de tijolos e 25 milhões de telhas por mês. “Nós passamos da exploração de 400 áreas mineradas de forma individual e errada há poucos anos, para apenas oito através da Coopemi. Com uma diferença muito grande ao aliar a formalidade do negócio, com aumento da produção e sustentabilidade ambiental”, destaca o presidente do Sindicer/Coopemi, Sérgio Pagnan. “Nosso objetivo é evoluir para a construção de uma central de massas. Para isso precisamos aumentar as áreas requeridas para exploração, e adquirir equipamentos de extração e transporte”, completa Pagnan.

Para a coordenadora geral de Arranjos Produtivos Locais (APL’s), Ana Caroline Suzuki Bellucci, a grande dificuldade encontrada no restante do país é unir todos os segmentos para o caminho que foi tomado em Morro da Fumaça. “Nosso desafio é evoluir no planejamento e governança para sustentabilidade destas áreas de base mineral. O Sindicer e a Coopemi viraram exemplos a serem seguidos por outros Estados”, pontua.

Essas questões foram discutidas durante o 11º Seminário Nacional de Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral e o 8º Encontro da Rede APL Mineral, em Criciúma, organizado pelo Sindicer/Coopemi, com participação dos Ministérios de Minas e Energia, Tecnologia e Inovação, e Desenvolvimento, Indústria e Comércio. “Foi um evento muito positivo, e que possibilitou a troca de experiências entre as entidades representativas de diversos setores de atividades econômica de base mineral”, avalia o Diretor do Departamento de Transformação e Tecnologia Mineral do Ministério de Minas e Energia, Elzivir Azevedo Guerra.

Colaboração: João Manoel Neto/JMN Consultoria & Assessoria de Imprensa